Registros históricos de uma taxa anormal de mortalidade, uma população deprimida, um futuro dramaticamente ameaçado, governantes brutalmente a cobro da Banca, alta finança e corporações.
O futuro permanentemente ameaçado por "cortes", por reduções salariais e benef´cios de toda a ordem, um Estado sempre presente para cobrar, impor-se por meio de leis, de directivas burocráticas, de impostos sobre impostos, uma arrepiante frieza nas consequências destas acções sobre a saúde, a educação, a dignidade e auto-estima de um povo mais uma vez oprimido.
Pedro Passos Coelho enganou e bem, com o seu ar de bonzinho, de rapaz tímido. Na verdade mostra uma insensibilidade em todas as frentes, incapaz de se dirigir à população com uma linguagem que anime o estado de depressão colectiva que o Portugal de hoje vive.
O primeiro-ministro bem pode ir de visita à Islândia num cinismo desconcertante, país hoje governado por quem disse "basta" ao roubo iníquo criminosamente perpretado contra a sociedade. Bem pode alardear "ter convencido" o Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, de que as "suas medidas" são correctas tecnicamente e justas socialmente, que a mentira poderá convencer quem não pensa, mas não deixa de ser uma vergonhosa manipulação da comunicação social (que está aí para embrutecer). Estou certo que Krugman não se deve ter apercebido do que foi escrito a seu respeito nos media, mas não faz mal, é o habitual.
Mas, a quem podemos recorrer? E a dura realidade é esta: ninguém! Essa é a nossa tragédia! Nem Seguros, nem Sócrates, nem Soares, nem Sampaios, nem Coelhos, nem Portas, nem Alegres...São todos a mesma massa, são todos agentes do mesmo poder aviltante, que vive do sacrifíco e da morte e da doença dos outros, da população indefesa, que querem escravizar. E, como estamos fartos de os escutar e de os ver no "pequeno écran".
Pobre país, governado por gente que nem capaz foi de acabar um curso universitário de jeito, mas que estão aí para "cortar". Não me admira. Estou certo que nada criaram na vida.
AZ
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