sábado, 30 de março de 2013

As implicações do 9/11 no novo curso da História

É algo pouco falado, as dramáticas consequências do "ataque às Torres Gémeas", pois este evento ditou uma mudança radical no novo curso da História, perdendo a Humanidade os grandes valores que tinha outrora conquistado, o direito ao trabalho, a uma velhice tranquila, a um mínimo de decência na vida de todos nós. Despois do evento, mal explicado, e de qualquer modo claramente um "insight job" se nos basearmos na evidência científica que aponta para isso (os vestígios de matérias explosivos usados em demolição, a queda inexplicável da Torre 7 que não tinha sido atingida, o facto de que a segurança das Torres estar a cargo de uma empresa israelita que inexplicavelmente foi incapaz de se aperceber da colocação de um sem número de explosivos ao longo dos andares das TRÊS TORRES, um passaporte de um "terrorista da Al-Qaeda" encontrado intacto junto dos destroços do avião, apenas para citar algumas situações claramente inexplicáveis...)

Com o 9/11 a Humanidade entrou num período de terror, esmagada pelo medo de perder o emprego, de o encontrar, de não ter dinheiro para a velhice apesar de toda a vida a maioria ter poupado, dos seus filhos não terem futuro, dos países entrarem em falência, sempre salvaguardando a Banca e toda a corrupta alta-finança, etc. Em suma, a humanidade entrou no período do MEDO!

Toda esta situação é muito clara para muita gente, até para muitas das famílias que perderam os seus membros no "atentado", e chegará certamente (enfim, espero!) o dia em que se quererá apurar a verdade. E aí, meus caros, vai doer! O governo dos EUA e todos os coniventes terão que enfrentar a História, pois inventaram o inominável para dominar os homens de bem, destruíram a própria História e aquilo que ela teria de esforço normal dos seres humanos em busca do progresso e do bem-estar; tudo em nome da maldade, da ganância!...

Esperemos pelo Julgamento da História! Talvez o terceiro segredo de Fátima esteja relacionado com este declínio forçado, a lá chegaremos também (espero eu!).

http://youtu.be/8_tf25lx_3o


Grande abraço deste vosso concidadão, perdido nos montes do Norte!

Abrão M. Zacuto.

domingo, 17 de março de 2013

Louvor ao agente da PSP

Porque é que notícias destas não passam nos telejornais das Tv´s ?
  
Esta é a última história portuguesa que se tornou viral nas redes sociais.
A própria Polícia de Segurança Pública partilhou online, embora não identifique o autor do testemunho
nem os agentes envolvidos neste caso dramático que está a comover Portugal.


psp
Em determinado momento durante a semana que está a terminar, foi a policia solicitada para um supermercado sito na cidade do Porto. Chegados ao dito supermercado, foram os elementos policiais informados pelo vigilante do estabelecimento que determinada pessoa tinha sido travada à saída na posse de artigos furtados.
Questionado sobre a tipologia dos artigos furtados, a gerente do supermercado e o vigilante referiram tratar-se de 4 iogurtes, 6 pães e 2 pacotes de leite. Os agentes, dirigiram-se então ao autor do ilícito e este, a chorar compulsivamente, lá foi dizendo que tanto ele como a esposa, estão desempregados, têm 2 crianças em casa e nem leite tinha para lhes dar. Este acto, visava apenas levar pão à boca dos seus filhos que ainda não tinham comido nada durante todo o dia.

De volta à gerente, esta, depois de passar os artigos pela caixa lá mostrou o talão, com um valor monetário pouco acima dos 4 euros.
Nesse momento, o agente, tirou dinheiro do bolso, perguntou se a casa aceitava o pagamento e após este ter sido efectuado ainda questionou se pretendiam procedimento criminal.
Uma vez que os artigos estavam pagos e nada mais restava a fazer, foi o autor do furto chamado à parte, onde lavado em lágrimas, ouviu o conselho de que pedir não é crime, pedir é ser humilde e que se for detido, com toda a certeza, não vai conseguir levar seja o que for para a boca dos filhos. Não volte a furtar mais nada pois para a próxima pode não ter a sorte que teve hoje. De seguida mandou-o embora com os iogurtes, o pão e o leite.
Existem Homens assim nestas fileiras que dia após dia, noite após noite presenciam homens, mulheres e crianças com fome, sem nada para comer, que o último recurso é pedir ou furtar.
Note-se que não estou a falar de criminosos, de delinquentes que passam os seus dias a mandriar, a viver à custa de RSI, estou a falar de pessoas de bem, que sempre trabalharam, sempre pagaram os seus impostos e que agora se vêem privados de tudo e incapazes sequer de alimentar os seus filhos.

Se acham que a atitude deste agente é louvável,  toca a partilhar a história.


 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Vitor Gaspar em 1992 e na actualidade...

 CONVEM RELEMBRAR ... EU TAMBEM NÃO SABIA QUE ERA O MESMO

Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um oásis. Este sketch parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco "calçou-lhe uns patins".

Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo?
Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. Onde falhou ele nas previsões Falhou em tudo na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais.
Veja-se:

Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso oásis que Braga de Macedo anunciava, acabou numa recessão; o Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1,8 milhões de euros), porque a receita fiscal teve um desempenho bem pior do que se estava à espera.

Vinte anos depois, o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de
Macedo a estatelar-se contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém?

quarta-feira, 13 de março de 2013

Orçamento de Estado para 2012: perguntas pertinentes



Um resgate alemão-texto por Avelino de Jesus

 
Estamos em 1951. A Alemanha, depois de conduzida por políticos loucos, mas apoiados pelo seu povo
I
Estamos em 1951. A Alemanha, depois de conduzida por políticos loucos, mas apoiados pelo seu povo, para uma guerra destruidora, estava dividida, ocupada por potências estrangeiras - e tinha uma enorme dívida soberana para pagar. A reconstrução do país e o seu crescimento económico eram incompatíveis com os encargos do serviço da dívida acumulada, antes e depois da guerra.

Começaram então duras negociações - conduzidas pelo lado alemão pelo histórico presidente do Deutsche Bank, Hermann Abs - entre o Governo alemão e representantes dos Governos dos países credores que levaram ao estabelecimento, em 1953, de um acordo de pagamento que, ainda hoje, constitui um excelente estudo de caso de resolução de dívidas soberanas.

II
"O Governo Federal entende que, na determinação do modo e da extensão com que a República Federal cumprirá esta responsabilidade [dívida externa alemã, anterior e posterior à 2ª Guerra Mundial], será tomada em consideração a situação geral da República Federal, incluindo, em particular, os efeitos das limitações sobre a sua jurisdição territorial e a sua capacidade para pagar"
Konrad Adenauer: Artigo I da carta de 6 de Março de 1951, integrando o Apêndice A do Acordo de Londres de 1953 sobre a Dívida Alemã.
"Este plano não poderá provocar sobre a economia alemã efeitos indesejáveis sobre a situação financeira interna nem drenar, injustificadamente, os recursos de divisa quer os actualmente existentes quer os potenciais. Os Governos signatários poderão solicitar as opiniões de peritos sobre todas as questões resultantes das negociações para a elaboração do plano bem como sobre a capacidade para pagar"
Konrad Adenauer: Artigo III da carta de 6 de Março de 1951, integrando o Apêndice A do Acordo de Londres de 1953 sobre a Dívida Alemã.
"Temos ainda a honra de, em nome dos três Governos, confirmar o entendimento do Governo Federal constante no segundo parágrafo do Artigo I e no Artigo III da carta de Vossa Excelência"
A. François-Poncet (pelo Governo da República Francesa), Ivone Kirkpatrick (pelo governo do Reino Unido), John J. McCloy (pelo Governo dos estados unidos da América): Carta de 6 de Março de 1951, integrando o Apêndice A do Acordo de Londres de 1953 sobre a Dívida Alemã.
IIIO Acordo de Londres de 1953 sobre a dívida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essencial da dívida.
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a 2ª guerra.
Os EUA começaram por propor o perdão de toda a dívida contraída após a 2ª guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% da dívida e feito o re-escalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. Assim, parte do pagamento da dívida foi condicionada à reunificação. Só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.
A ideia de condicionalidade do pagamento (pagamento apenas do que se pode - e quando se pode) esteve sempre presente desde o início das negociações. O acordo visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1 - Perdão / redução substancial da dívida;
2 - Reescalonamento do prazo da dívida para um prazo longo;
3 - Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montes afectos ao serviço da dívida não poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5%.
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situação de carência durante a qual só se pagaram juros.
A estratégia alemã de negociação foi formulada e conduzida com todo o rigor e com a articulação de todos os agentes políticos. Mesmo perante as condições acima referidas, o Bundestag começou por recusar.
O acordo foi, finalmente, assinado mas sob fortes votos de protesto e só depois de forte pressão dos E.U.A.
O cumprimento do Acordo, por parte da Alemanha, foi possível graças a flexibilidade do seu articulado (pagamento condicionado pelo crescimento) e à política de desestatização/desnazificação levada a cabo pelos políticos regeneradores alemães, essencialmente Ludwig Erhard1, no Ministério da Economia, firmemente apoiado por Konrad Adenauer na Chancelaria.

IV O Acordo de Londres de 1953 sobre a dívida alemã é um estudo de caso muito interessante que tem interessado os estudiosos das situações de insolvência soberana para nas quais o tema do pagamento condicionado é incontornável
Ainda muito recentemente, o governador do Banco Central da Irlanda elaborou, publicamente, uma interessante reflexão sobre o pagamento condicionado do serviço da dívida soberana irlandesa2.
Para a presente situação portuguesas o estudo do Acordo de Londres também não deixa de ter uma enorme importância.
A ponderação da nossa situação leva-nos a sublinhar três exigências que a experiência alemã mostra serem incontornáveis:
1. A negociação da redução da dívida, o alongamento para um período adequado dos pagamentos e a redução dos juros para níveis moderados (próximos de 3,5%);
2. A entrada em acção de agentes políticos regeneradores, livres das responsabilidades pelas loucuras que provocaram o endividamento excessivo, com elevada capacidade negocial face aos credores;
3. A formulação e execução de uma política equivalente à desestatização/des nazificação da Alemanha que represente uma efectiva ruptura face ao persistente modelo estatizante que nos conduziu até aqui.




1 As reflexões de Erhard, vertidas em livro (Kriegsfinanzierung und Schuldenkonsolidierung: Finanças de Guerra e Consolidação da Dívida), sobre gestão da dívida a seguir a um período de loucura política, são ainda hoje de grande relevância. 2 No início deste mês, o Governador do Banco Central da Irlanda, Patrick Honohan, propôs o seguinte: "Uma versão simples [de entre as várias opções de engenharia financeira de partilha de risco mutuamente benéfica ] seria a Irlanda pagar mais quando o crescimento do seu produto nacional bruto for forte e menos quando o crescimento for mais fraco. O objectivo destas obrigações ligadas ao PNB, ou de inovações de partilha de risco similares, deve ser restaurar, pela via do crescimento, uma dinâmica favorável do rácio da dívida soberana." (Financial Times de 7 de Abril de 2011)


Economista e professor do ISEG

majesus@iseg.utl.pt

terça-feira, 12 de março de 2013

General da Força Aérea arrasa Ministro da Defesa

General da Força Aérea arrasa Ministro da Defesa          
               
SILVESTRE DOS SANTOS                           
 
Ex..º Sr. General Chefe do Gabinete de S. Ex.ª o Ministro da Defesa Nacional, Caro camarada:
 
Apresento a V. Ex.ª os meus cumprimentos.
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Ex.ª para lhe solicitar que transmita a S. Ex.ª o Sr. Ministro a minha indignação relativamente à forma pouco respeitosa e mesmo insultuosa como se referiu às Forças Armadas, aos militares e às suas Associações representativas, no passado dia 1 de Fevereiro. De todos os governantes, o Ministro da tutela era o último que deveria proferir palavras dessa estirpe.
Sou Tenente-General Piloto-Aviador na situação de Reforma, cumpri 41 anos de serviço efectivo e possuo três medalhas de Serviços Distintos (uma delas com palma), duas medalhas de Mérito Militar (1.ª e 2.ª classe) e a medalha de ouro de Comportamento Exemplar. Servi o meu País o melhor que pude e soube, com lealdade e com vocação, sentimentos que S. Ex.ª não hesita em por levianamente em causa. Presentemente, faço parte com muito orgulho, do Conselho Deontológico da Associação de Oficiais das Forças Armadas.
Diz o Sr. Ministro que “a solução está em todos nós. Em cada um de nós”. Não é verdade! A solução está única e exclusivamente na substituição da classe política incompetente que nos tem governado (?) nos últimos 25 anos, e que nos tem levado, de vitória em vitória, até à derrota final! Os comuns cidadãos deste País, nomeadamente os militares, não têm qualquer responsabilidade neste descalabro. Como disse o Sr. Coronel Vasco Lourenço no seu livro, “os militares de Abril fizeram uma coisa muito bonita, mas os políticos encarregaram-se de a estragar…”
Diz também S. Ex.ª que as Forças Armadas estão a ser repensadas e reorganizadas. Ora, se existe algo que num País não pode ser repensado nem modificado quando dá jeito ou à mercê de conjunturas desfavoráveis, são as Forças Armadas, porque serão elas, as mesmas que a classe política vem sistematicamente vilipendiando e ultrajando, a única e última Instituição que defenderá o Estado da desintegração.
Fala o Sr. Ministro de algum descontentamento protagonizado por parte de alguns movimentos associativos. Se S. Ex.ª está convencido que o descontentamento de que fala se limita a “alguns movimentos associativos”, está a cometer um erro de análise muito sério e perigoso, e demonstra o desconhecimento completo do sentir dos homens e mulheres de que é o responsável político. Este descontentamento, que é geral, não tenha dúvida, tem vindo a ser gerado pela incompetência, sobranceria, despudor e, até, ilegalidade com que sucessivos governos têm vindo a tratar as Forças Armadas. É a reacção mais que natural de décadas de desconsiderações e de desprezo por quem (é importante relembrar isto) vos deu de mão beijada a possibilidade de governar este País democraticamente!
As Forças Armadas não querem fazer política! Não queiram os políticos, principalmente os mais responsáveis, “ensinar” aos militares o que é vocação, lealdade, verticalidade e sentido do dever. Mesmo que queiram, não podem fazê-lo, porque não possuem, nem a estatura nem o exemplo necessários para tal.
Quem tem vindo a tentar sistematicamente destruir a vocação e os pilares das Forças Armadas, como o Regulamento de Disciplina Militar, destroçado e adulterado pelo governo anterior? Quem elaborou as leis do Associativismo Militar, para depois não hesitar em ir contra o que lá se estabelece? Quem tem vindo a fazer o “impossível” para transformar os militares em meros funcionários do Estado? Apesar disso, tem alguma missão, qualquer que ela seja, ficado por cumprir? Fala S. Ex.ª de falta de vocação baseado em que factos? Não aceita S. Ex.ª o “delito de opinião”?
Não são seguramente os militares que estão no sítio errado!
Por tudo o que atrás deixei escrito, sinto-me profundamente ofendido pelas palavras do Sr. Ministro.
 
Com respeitosos cumprimentos de camaradagem
 
EDUARDO EUGÉNIO SILVESTRE DOS SANTOS
Tenente-General Piloto-Aviador (Ref.) 000229-B
 
P.S. – Informo V. Ex.ª que tenho a intenção de tornar público este texto.
 
                                                          
 
 
 
 

General da Força Aérea arrasa Ministro da Defesa

General da Força Aérea arrasa Ministro da Defesa          
               
SILVESTRE DOS SANTOS                           
 
Ex..º Sr. General Chefe do Gabinete de S. Ex.ª o Ministro da Defesa Nacional, Caro camarada:
 
Apresento a V. Ex.ª os meus cumprimentos.
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Ex.ª para lhe solicitar que transmita a S. Ex.ª o Sr. Ministro a minha indignação relativamente à forma pouco respeitosa e mesmo insultuosa como se referiu às Forças Armadas, aos militares e às suas Associações representativas, no passado dia 1 de Fevereiro. De todos os governantes, o Ministro da tutela era o último que deveria proferir palavras dessa estirpe.
Sou Tenente-General Piloto-Aviador na situação de Reforma, cumpri 41 anos de serviço efectivo e possuo três medalhas de Serviços Distintos (uma delas com palma), duas medalhas de Mérito Militar (1.ª e 2.ª classe) e a medalha de ouro de Comportamento Exemplar. Servi o meu País o melhor que pude e soube, com lealdade e com vocação, sentimentos que S. Ex.ª não hesita em por levianamente em causa. Presentemente, faço parte com muito orgulho, do Conselho Deontológico da Associação de Oficiais das Forças Armadas.
Diz o Sr. Ministro que “a solução está em todos nós. Em cada um de nós”. Não é verdade! A solução está única e exclusivamente na substituição da classe política incompetente que nos tem governado (?) nos últimos 25 anos, e que nos tem levado, de vitória em vitória, até à derrota final! Os comuns cidadãos deste País, nomeadamente os militares, não têm qualquer responsabilidade neste descalabro. Como disse o Sr. Coronel Vasco Lourenço no seu livro, “os militares de Abril fizeram uma coisa muito bonita, mas os políticos encarregaram-se de a estragar…”
Diz também S. Ex.ª que as Forças Armadas estão a ser repensadas e reorganizadas. Ora, se existe algo que num País não pode ser repensado nem modificado quando dá jeito ou à mercê de conjunturas desfavoráveis, são as Forças Armadas, porque serão elas, as mesmas que a classe política vem sistematicamente vilipendiando e ultrajando, a única e última Instituição que defenderá o Estado da desintegração.
Fala o Sr. Ministro de algum descontentamento protagonizado por parte de alguns movimentos associativos. Se S. Ex.ª está convencido que o descontentamento de que fala se limita a “alguns movimentos associativos”, está a cometer um erro de análise muito sério e perigoso, e demonstra o desconhecimento completo do sentir dos homens e mulheres de que é o responsável político. Este descontentamento, que é geral, não tenha dúvida, tem vindo a ser gerado pela incompetência, sobranceria, despudor e, até, ilegalidade com que sucessivos governos têm vindo a tratar as Forças Armadas. É a reacção mais que natural de décadas de desconsiderações e de desprezo por quem (é importante relembrar isto) vos deu de mão beijada a possibilidade de governar este País democraticamente!
As Forças Armadas não querem fazer política! Não queiram os políticos, principalmente os mais responsáveis, “ensinar” aos militares o que é vocação, lealdade, verticalidade e sentido do dever. Mesmo que queiram, não podem fazê-lo, porque não possuem, nem a estatura nem o exemplo necessários para tal.
Quem tem vindo a tentar sistematicamente destruir a vocação e os pilares das Forças Armadas, como o Regulamento de Disciplina Militar, destroçado e adulterado pelo governo anterior? Quem elaborou as leis do Associativismo Militar, para depois não hesitar em ir contra o que lá se estabelece? Quem tem vindo a fazer o “impossível” para transformar os militares em meros funcionários do Estado? Apesar disso, tem alguma missão, qualquer que ela seja, ficado por cumprir? Fala S. Ex.ª de falta de vocação baseado em que factos? Não aceita S. Ex.ª o “delito de opinião”?
Não são seguramente os militares que estão no sítio errado!
Por tudo o que atrás deixei escrito, sinto-me profundamente ofendido pelas palavras do Sr. Ministro.
 
Com respeitosos cumprimentos de camaradagem
 
EDUARDO EUGÉNIO SILVESTRE DOS SANTOS
Tenente-General Piloto-Aviador (Ref.) 000229-B
 
P.S. – Informo V. Ex.ª que tenho a intenção de tornar público este texto.
 
                                                          
 
 
 
 

Ai se Passos Coelho fosse honesto!-por Joaquim Letria

AI SE PASSOS COELHO FOSSE HONESTO !

AI SE PASSOS COELHO FOSSE HONESTO ! 
                       
Por Joaquim Letria
A REDUÇÃO das reformas e pensões são as piores, mais cruéis, e moralmente mais criminosas, das medidas de austeridade a que, sem culpa nem julgamento, fomos condenados pelo directório tecnocrático que governa o protectorado a que os nossos políticos reduziram Portugal.

Para os reformados e pensionistas, o ano de 2013 vai ser ainda pior do que este 2012. Os cortes vão manter-se ou crescer e, com o brutal aumento de impostos, a subida dos preços dos combustíveis, do gás e da electricidade, e o encarecimento de muitos bens essenciais, o rendimento disponível dos idosos será ainda menor.

Os aposentados são indefesos. Com a existência organizada em função dum determinado rendimento, para o qual se prepararam toda a vida, entregando ao Estado o estipulado para este fazer render e pagar-lhes agora o respectivo retorno, os reformados não têm defesa. São agora espoliados e, não tendo condições para procurar outras fontes de rendimento, apenas lhes resta, face à nova realidade que lhes criaram, não honrar os seus compromissos, passar frio, fome e acumular dívidas.

No resto da Europa, os velhos viram as suas reformas não serem atingidas e, em alguns casos, como sucedeu, por exemplo, em Espanha, serem até ligeiramente aumentadas. Portugal não é país para velhos. Os políticos devem pensar que os nossos velhos já estão mortos e que, no fim de contas, estamos todos mal enterrados...

OS MONSTROS DE PORTUGAL !

AI SE PASSOS COELHO FOSSE HONESTO !

SE Passos Coelho começasse por congelar as contas dos bandidos do seu partido que afundaram o país, era hoje um primeiro ministro que veio para ficar.

Se Passos Coelho congelasse as contas dos offshore de Sócrates que apenas se conhecem 380 milhões de euros ( falta o resto) era hoje considerado um homem de bem.

Se Passos Coelho tivesse despedido no primeiro dia da descoberta das falsas habilitações o seu amigo Relvas, era hoje um homem respeitado.

Se Passos Coelho começasse por tributar os grandes rendimentos dos tubarões, em vez de começar pela classe média baixa, hoje toda a gente lhe fazia um vénia ao passar.

Se Passos Coelho cumprisse o que prometeu, ou pelo menos tivesse explicado aos portugueses porque não o fez, era hoje um Homem com H grande.

Se Passos Coelho, tirasse os subsídios aos políticos quando os roubou aos reformados, era hoje um homem de bem. Se Passos Coelho tivesse avançado com o processo de Camarate, era hoje um verdadeiro Patriota.

Se Passos coelho reduzisse para valores decimais as fundações e os observatórios, era hoje um homem de palavra. Se Passos Coelho avançasse com uma Lei anti- corrupção de verdade doa a quem doer, com os tribunais a trabalharem nela dia e noite, era já hoje venerado como um Santo.

...etc etc etc.

MAS NÃO !!!!

PASSOS COELHO É HOJE VISTO COMO UM MENTIROSO, UM ALDRABÃO, UM YES MAN AO SERVIÇO DAS GRANDES EMPRESAS, DA SRª MERKEL, DE DURÃO BARROSO, DE CAVACO SILVA,MANIPULADO A TORTO E A DIREITO PELO MAIOR VIGARISTA DA HISTÓRIA DAS FALSAS HABILITAÇÕES MIGUEL RELVAS, E UM ROBOT DO ROBOT SEM ALMA E CORAÇÃO, VITOR GASPAR.



segunda-feira, 11 de março de 2013

Quadro de pessoal na Câmara Municipal de Lisboa

Câmara Municipal de Lisboa, assim vai este país !

Desconhecia estes dados mas fico realmente inchado e orgulhoso da nossa
Capital.


Câmara de Lisboa

Quadro de Pessoal
Percebo agora a grandeza desta metrópole, bem demonstrada pelos 2521 Técnicos
Superiores, licenciados ou doutorados que trabalham arduamente para o meu
município, e entre eles:

- 330 arquitectos
- 101 assistentes sociais
- 73 psicólogos
- 104 sociólogos
- 146 licenciados em... marketing!!!
- 260 engenheiros civis
- 156 historiadores !!!, que se devem desunhar a trabalhar...
- 303 juristas, cujo serviço se supõe que deve ser dar parecer sobre os
pareceres que a CML encomenda aos gabinetes de advocacia privados.

Ah! Carago! Grande cidade esta!
Grande País que alberga tal Camara no seu Património.

Calculem a inveja dos Holandeses, Alemães, Dinamarqueses, Suiços, Suecos, etc.
por não terem esta "vantagem competitiva".
Vais ver que é por inveja disto e de coisas similares que estes e os outros
europeus não gostam de nos quererem "alimentar" os vícios.

A doença mental em Portugal-texto de Pedro Afonso, médico psiquiatra

Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.

Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo
epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No
último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
perturbações durante a vida.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze
anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100
casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo
das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres
humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas
sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém
maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa,
deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos
ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de
alimentos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três
anos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de
desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho
presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela
falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição
da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual,
tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar
que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês,
enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à
actividade da pilhagem do erário público.
Fito com assombro e
complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de
escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando
já há muito foram dizimados pela praga da miséria.

Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com
responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos
números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de
pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um
mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de
um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência
neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.

E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o
estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se
há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma
inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.

Pedro Afonso
Médico psiquiatra

Sociedade Portuguesa de autores não adopta novo acordo ortográfico

Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) não adopta o novo acordo
ortográfico perante as posições do Brasil e de Angola sobre a matéria

A SPA continuará a utilizar a norma ortográfica antiga nos seus
documentos e na comunicação escrita com o exterior, uma vez que o
Conselho de Administração considera que este assunto não foi
convenientemente resolvido e se encontra longe de estar esclarecido,
sobretudo depois de o Brasil ter adiado para 2016 uma decisão final
sobre o Acordo Ortográfico e de Angola ter assumido publicamente uma
posição contra a entrada em vigor do Acordo.

Assim, considera a SPA que não faz sentido dar como consensualizada a
nova norma ortográfica quando o maior país do espaço lusófono (Brasil)
e também Angola tomaram posições em diferente sentido. Perante esta
evidência, a SPA continuará a utilizar a norma ortográfica anterior ao
texto do Acordo, reafirmando a sua reprovação pela forma como este
assunto de indiscutível importância cultural e política foi tratado
pelo Estado Português, designadamente no período em que o Dr. Luís
Amado foi ministro dos Negócios Estrangeiros e que se caracterizou por
uma ausência total de contactos com as entidades que deveriam ter sido
previamente ouvidas sobre esta matéria, sendo a SPA uma delas.
Refira-se que também a Assembleia da República foi subalternizada no
processo de debate deste assunto.

O facto de não terem sido levadas em consideração opiniões e
contributos que poderiam ter aberto caminho para outro tipo de
consenso, prejudicou seriamente todo este processo e deixa Portugal
numa posição particularmente embaraçosa, sobretudo se confrontado com
as recentes posições do Brasil e de Angola.

Lisboa, 9 de Janeiro de 2013
http://www.spautores.pt/comunicacao/noticias/spa-nao-adopta-o-novo-acordo-ortografico-perante-as-posicoes-do-brasil-e-de-angola-sobre-a-materia



 

domingo, 10 de março de 2013

A Corrupção na origem da Crise

A Associação 25 de Abril promoveu, em 6 de Dezembro de 2012, um debate subordinado ao tema
A Corrupção na Origem da Crise, gravado em vídeo e posteriormente colocado no YouTube, onde
já se registaram 71.050 visualizações.

É importante que o maior n.º de pessoas tome conhecimento dos escândalos na política devido a
comportamentos indecorosos e mesmo criminosos que, invariavelmente, não conduzem a quaisquer
consequências punitivas, apesar da reprovação genérica dos cidadãos.

 
Gravações por temas.

http://www.youtube.com/watch?v=-TmY9OS2ix4     (6.554 visualizações)
Ponte Vasco da Gama - promiscuidade com os ex-ministros das Obras Públicas

http://www.youtube.com/watch?v=0RxdPJ0SvMs    (5.258 visualizações)
Resgate da Banca - políticos e corrupção na compra de terrenos sem valor

http://www.youtube.com/watch?v=h8uNhkcOwsI     (3.732 visualizações)
Sequestro da TROIKA - pagamento dos empréstimos bancários (fraudulentos)

https://www.youtube.com/watch?v=2FB4JbIFk-s      (2.712 visualizações)
BPN / SLN (1) - Vigarices e Crimes Gigantescos

https://www.youtube.com/watch?v=-c2j3--VbRQ       (1.88 visualizações)
BPN / SLN (2) - Confisco do dinheiro desviado (roubado) no Luxemburgo

http://www.youtube.com/watch?v=o-6E6qCb9zg       (2.164 visualizações)
Alemanha emitiu €uros como "falsa moeda", em 1999

http://www.youtube.com/watch?v=J1Fu-T0duHY      (1.509 visualizações)
Assembleia da República - promiscuidade, negócios e conflito de interesses

http://www.youtube.com/watch?v=Z73nEsBmyw0     (1.006 visualizações)
Assembleia da República - leis que geram corrupção

http://www.youtube.com/watch?v=jKsFjzGDIpI         (1.331 visualizações)
Justiça cega? uma para os fracos e outra para os poderosos!

http://www.youtube.com/watch?v=qTC--24UiDM         (966 visualizações)
Promiscuidade no Banco de Portugal - os fiscalizados são os fiscais

http://www.youtube.com/watch?v=2GzwDNsfC4c       (770 visualizações)
Instauração das MÁFIAS, versus, Democracia e Corrupção

http://www.youtube.com/watch?v=y_1HND2uTik        (734 visualizações)
Feudalismo dos Grupos Económicos - Luta contra o medo

http://www.youtube.com/watch?v=IABnS2FopOo       (630 visualizações)
PDM - especulação, favores políticos, mercadoria fictícia

http://www.youtube.com/watch?v=rMTVaT5XKco       (482 visualizações)
EXPO98 - corrupção, incompetência e loucura

http://www.youtube.com/watch?v=9lkRELFBI78         (622 visualizações)
PPP das Águas - garantia de lucro aos privados

http://www.youtube.com/watch?v=ZAn4iDzE43c        (376 visualizações)
PPP da Saúde - loucura de vigarices

http://www.youtube.com/watch?v=j7YaYTTRMYw      (323 visualizações)
Orçamento do Estado e Autarquias - promiscuidade e corrupção

http://www.youtube.com/watch?v=aymaXF74D2o       (310 visualizações)
PPP Rodoviárias - sangria de fundos do Orçamento do Estado

http://www.youtube.com/watch?v=JQZQxsqwK-Q       (474 visualizações)
EURO 2004 e Apito Dourado - corrupção, branqueamentos e prostituição

https://www.youtube.com/watch?v=b4ynyRYZO4I      (266 visualizações)
A Grande Corrupção gera a Pequena Corrupção
Gravações integrais.

http://www.youtube.com/watch?v=HcTxAcE0n2o     (4.423 visualizações)
A Corrupção na Origem da Crise (1 de 5) - Vasco Lourenço

http://www.youtube.com/watch?v=aiTSJekHbxQ    (18.266 visualizações)
A Corrupção na Origem da Crise (2 de 5) Paulo Morais

http://www.youtube.com/watch?v=7zool__iaGg       (6.166 visualizações)
A Corrupção na Origem da Crise (3 de 5) Paulo Morais

http://www.youtube.com/watch?v=yVBHuQRrBOk   (5.533 visualizações)
A Corrupção na Origem da Crise (4 de 5) Pedro Bingre)

http://www.youtube.com/watch?v=MBUs8sUVa7M   (4.563 visualizações)
A Corrupção na Origem da Crise (5 de 5) Pedro Bingre

quarta-feira, 6 de março de 2013

Carta aberta de Alice Brito, para Ulrich...

por ALICE BRITO:

"Sei que a raiva não é boa conselheira. Paciência. Aí vai.

Havia dantes no coração das cidades e das vilas umas colunas de pedra que tinham o nome de picotas ou pelourinhos. Aí eram expostos os sentenciados que a seguir eram punidos com vergastadas proporcionais à gravidade do seu crime. Essa exposição tinha também por fim o escárnio popular. Era aí que eu te punha, meu glutão.
Atadinho com umas cordas para que não fugisses. Não te dava vergastadas. Vá lá, uns caldos de vez em quando. Mas exibia-te para que fosses visto pelas pessoas que ficaram sem casa e a entregaram ao teu banco. Terias de suportar o seu olhar, sendo que o chicote dos olhos é bem mais possante que a vergasta.
Terias, pois, de suportar o olhar daqueles a quem prometeste o paraíso a prestações e a quem depois serviste o inferno a pronto pagamento. Daqueles que hoje vivem na rua.
Daqueles que, para não viverem na rua, vivem hoje aboletados em casa dos pais, dos avós, dos irmãos, assim a eito, atravancados nos móveis que deixaram vazias as casas que o teu banco, com a sofreguidão e a gulodice de todos os bancos, lhes papou sem um pingo de remorso.
Dizes com a maior lata que vivemos acima das nossas possibilidades. Mas não falas dos juros que cobraste. Não dizes, nessas ladainhas que andas sempre a vomitar, que quando não se pagava uma prestação, os juros do incumprimento inchavam de gordos, e era nesse inchaço que começava a desenhar-se a via-sacra do incumprimento definitivo.
Olha, meu estupor, sabes o que acontece às casas que as pessoas te entregam? Sabes, pois… São vendidas por tuta e meia, o que quer dizer que na maior parte dos casos, o pessoal apesar de te ter dado a casa fica também com a dívida. Não vale a pena falar-te do sofrimento, da vergonha, do vexame que integra a penhora de uma casa, porque tu não tens alma, banqueiro que és.
Tal como não vale a pena referir-te que os teus lucros vêm de crimes sucessivos. Furtos. Roubos. Gamanços. Comissões de manutenção. Juros moratórios. Juros compensatórios, arredondamentos, spreads, e mais juros de todas as cores. Cartões de crédito, de débito, telefonemas de financeiras a oferecerem empréstimos clausulados em letrinhas microscópicas, cobranças directas feitas por lumpen, vale tudo, meu tratante. Mesmo assim tiveste de ser resgatado para não ires ao fundo, tal foi a desbunda. E, é claro, quem pagou o resgate foram aqueles contra quem falas todo o santo dia.
Este país viveu décadas sucessivas a trabalhar para os bancos. Os portugueses levantavam-se de manhã e ainda de olhos fechados iam bulir, para pagar ao banco a prestação da casa. Vidas inteiras nisto. A grande aliança entre a banca e a construção civil tornavam inevitável, aí sim, verdadeiramente inevitável, a compra de uma casa para morar. Depois os juros aumentavam ou diminuíam conforme era decidido por criaturas que a gente não conhece. A seguir veio a farra. Os bancos eram só facilidades. Concediam empréstimos a toda a gente. Um carnaval completo, obsessivo, até davam prendas, pagavam viagens, ofereciam móveis. Sabiam bem o que faziam.
Na possante dramaturgia desta crise entram todos, a banca completa e enlouquecida, sendo que todos são um só. Depois veio a crise. A banca guinchou e ganiu de desamparo. Lançou-se mais uma vez nos braços do estado que a abraçou, mimou e a protegeu da queda.
Vens de uma família que se manteve gloriosamente ricalhaça à custa de alianças com outros da mesma laia. Viveram sempre patrocinados pelo estado, fosse ele ditadura ou democracia. Na ditadura tinham a pide a amparar-vos. Uma pide deferente auxiliava-vos no caminho. Depois veio a democracia. Passado o susto inicial, meu deus, que aflição, o povo na rua, a banca nacionalizada, viraram democratas convictos. E com razão. O estado, aquela coisa que tu dizes que não deve intervir na economia, têm-vos dado a mão todos os dias. Todos os dias, façam vocês o que fizerem.
Por isso falas que nem um bronco, com voz grossa, na ingente necessidade de cortes nos salários e pensões. Quanto é que tu ganhas, pá?
Peroras infindavelmente sobre a desejável liberalização dos despedimentos.
Discursas sem pejo sobre a crise de que a cambada a que pertences é a principal responsável.
Como tu, há muitos que falam. Aliás, já ninguém os ouve. Mas tu tinhas que sobressair. Depois do “ai aguenta, aguenta”, vens agora com aquela dos sem-abrigo. Se os sem-abrigo sobrevivem, o resto do povo sobreviverá igualmente.
Também houve sobreviventes em Auschwitz, meu nazi de merda!
É isso que tu queres? Transformar este país num gigantesco campo de concentração?
Depois, pões a hipótese de também tu poderes vir a ser um sem-abrigo. Dizes isto no dia em que anuncias 249 milhões de lucros para o teu banco. É o que se chama um verdadeiro achincalhamento.
Por tudo isto te punha no pelourinho. Só para seres visto pelos milhares que ficaram sem casa. Sem vergastadas. Só um caldo de vez em quando. Podes dizer-me que é uma crueldade. Pois é. Por uma vez terás razão. Nada porém que se compare à infinita crueldade da rapina, da usura que tu defendes e exercitas.
És hoje um dos czares da finança. Vives na maior, cercado pelos sebosos Rasputines governamentais. Lembra-te porém do que aconteceu a uns e ao outro."
 

Relvas e a sua arte




segunda-feira, 4 de março de 2013

Bastonário da Ordem dos engenheiros contra João Salgueiro




O bastonário da Ordem dos Engenheiros afirmou, este sábado, estar contra a proposta de João Salgueiro, que defende um plano de emergência para o desemprego, de forma que pessoas com formação universitária trabalhem na construção civil ou a limpar matas.

«Não me parece a melhor forma de utilizar mão-de-obra intelectualmente evoluída, na qual o país apostou fortemente, na resolução de um problema que quaisquer desempregados de outra natureza poderão ser utilizados», considerou Carlos Matias Ramos, em declarações à TSF.

Para o bastonário, o ideal seria utilizar mão-de-obra qualificada no reforço de infraestruturas.

«A melhor forma será verificar o que é que o país precisa, não só em termos da habitação em Portugal, nomeadamente nas zonas altamente degradadas. Outro aspeto que me está a preocupar é a segurança de barragens, pontes, manutenção de infraestruturas, tudo isto está a ser descurado», defendeu.

Oportunidades de trabalho

Aqui vão mais algumas oportunidades de trabalho:   
 
1.  A Portugal Telecom vai ter ao longo deste ano várias oportunidades de estágio profissioanl no âmbito da Academia PT. A Academia PT é um programa de estágios profissionais remunerados de 12 meses com acompanhamento e formação à medida, sendo que os estagiários que mostrarem um bom desempenho terão a oportunidade posterior de passagem a contrato na empresa.
Se tens…
- Habilitações ao nível de licenciatura, frequência universitária ou 12º Ano (nível IV), nas áreas tecnológicas, de gestão ou similares;
- Gosto pela área comercial;
- Forte orientação para o cliente;
- Focus na concretização de resultados e ambição de os superar;
- Forte capacidade de resolução de problemas;
- Boa capacidade de comunicação e persuasão;
- Forte sentido de responsabilidade e de organização pessoal;
- Boa capacidade de adaptação e resiliência;
- Dinamismo e proatividade;
- Vontade de aprender e curiosidade intelectual;
- Carta de condução e disponibilidade para deslocações; 
- Ambição de desenvolver uma carreira de Excelência;
- Idade preferencial até 28 anos.
Temos para te oferecer:
- Integração numa empresa sólida e de referência
- Estágio profissional remunerado, junto das melhores equipas da Portugal Telecom, com perspetivas de evolução e desenvolvimento profissional
- Formação e acompanhamento à medida
Esta é a tua oportunidade para investires no teu sucesso profissional e de fazeres parte de uma equipa com fibra.
Candidata-te já no site da PT
 
2.  Leigos para o Desenvolvimento -  a função de Controller Financeiro. Ver PDF em anexo para mais informações.
 
 
3. Conselho Pedagógico EEG: Comité das Regiões (CR) | Estágios 2013 
     Todos os anos o Comité das Regiões (CR) promove um número limitado de estágios para jovens cidadãos europeus e de outros países, dando-lhes a oportunidade de adquirir experiência de trabalho numa instituição europeia.
Destinatários
- Jovens Licenciados
- Cidadãos de Estados Membros da UE ou de países candidatos
 
Estágios Remunerados
O Comité das Regiões promove junto dos jovens licenciados, um número limitado de estágios com duração de 5 meses. Estes períodos de estágio envolvem experiência de trabalho no CR e vão de: 16 de fevereiro até 15 de julho (estágios da primavera) ou 16 de setembro até 15 de fevereiro (estágios de outono).
 
Critérios de elegibilidade
a) ser titular de um diploma universitário
b) ter menos de 30 anos de idade no início do seu estágio (quando existem boas razões, pode ser concedido um prolongamento ao limite de idade a pedido do requerente);
b) ter conhecimento profundo de uma língua oficial da Comunidade e um conhecimento satisfatório de outra (para candidatos de Estados Membros da UE);
c) ter um bom conhecimento de uma das línguas comunitárias (para os candidatos de Estados não membros).
Nota É preferível ter um bom domínio de pelo menos uma das principais línguas de trabalho do Comité das Regiões (Inglês ou Francês).
 
Prazos
Até 31 de Março de 2013 (para os estágios de outono).
 
Para mais informações e candidaturas:
Os formulários de inscrição on-line estão disponíveis aqui.
Regulamento para estágios de longa duração.
Contactos
COR Committee of the Regions - Training office
Rue Belliard 101
B-1040 Brussels
phone: (32-2) 282 2211
fax: (32-2) 282 2325
 
 
4. Colaborador para Equipa Educativa O MSV - Movimento ao Serviço da Vida - está a recrutar um colaborador para uma vaga de substituição de outros colaboradores da Equipa Educativa da Casa das Cores, durante os seus períodos de férias, ao longo do ano de 2013.
 
Esta vaga será preenchida ao abrigo do Contrato Emprego - Inserção (IEFP) e a pessoa começará a trabalhar a 20 de março de 2013.
Os horários são variáveis, de acordo com o colaborador que será substituído. Temos horários que decorrem das 0h às 8h, das 8h às 16h e das 16h às 24h, com folgas variáveis (num mês tem sempre direito a um fim-de-semana completo).
REQUISITOS: 
·         Encontrar-se na situação de desempregado beneficiário de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego;
·         Boa formação humana;
·         Responsabilidade, dinamismo e capacidade para reagir perante situações imprevistas;
·         Estar vocacionado para o trabalho com crianças e jovens acolhidos em instituição (acompanhamento das rotinas diárias, trabalho na área das competências pessoais e sociais, e desenvolvimento de atividades em grupo);
·         Estar vocacionado para o trabalho em equipa;
·         Carta e experiência de Condução (mínimo 2 anos).
 
OFERECE-SE: 
·         Contrato por um período máximo de 10 meses;
·         Bolsa mensal complementar no valor de 20% do Indexante dos Apoios Sociais (valor do IAS em 2012 = 419,22€) para desempregados beneficiários de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego;
·         Subsídio de transporte;
·         Refeição principal na instituição;
·         Seguro de acidentes pessoais.
 
SE REUNIR ESTES REQUISITOS E ESTIVER DISPONÍVEL PARA ACEITAR AS CONDIÇÕES OFERECIDAS, PROCEDA DA SEGUINTE FORMA: 
·         Envie até sexta-feira, 1 de março de 2013, um e-mail para casadascores@msv.pt. Não se aceitarão contactos telefónicos, nem envios por correio normal.
·         Anexe ao e-mail o seu Curriculum Vitae e Carta de Recomendação do último local onde trabalhou.
·         Aguarde feedback por parte do MSV para a marcação, ou não, de uma entrevista.
 
ATENÇÃO - Só se aceitarão candidaturas que correspondam exatamente aos requisitos acima referidos. 
MSV - Movimento ao Serviço da Vida                     Visite-nos em www.msv.pt e www.casadacores.pt
Rua da Assunção, 7 - 4° - 1100-042 Lisboa          Tel. 21 322 34 30          E-mail: geral@msv.pt
Se não desejar receber mais newsletters, clique aqui. 
 
 
        As carências são em quase todas as áreas e as oportunidades também. Professores, gestores, engenheiros, arquitetos, advogados, financeiros, comerciais, profissionais de saúde ou perfis aptos a desenvolver funções diretivas, estão na mira da consultora que procura quadros à escala global para multinacionais com atividade nas diversas regiões do mercado africano. Ver mais informações no link acima.
 
6. http://workub.com/pt/ - Consulte este site para aumentar a sua visibilidade no mercado de trabalho, promovendo o emprego e oportunidades de colaboração profissional, em qualquer ponto do mundo. 
 
 
Relembramos que caso admitam a possibilidade de ir para o estrangeiro poderão consultar:   
www.trabalharnauniaoeuropeia.eu - Oportunidades nas Instituições Europeias e Organismos da União Europeia