sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uma versão moderna dos Lusíadas...

"LUSÍADAS" DO SÉC . XXI

I

As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II

E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas.
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III

Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano.
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV

E vós, ninfas do Douro onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pagamento de COUVERTS em Portugal pode levar a coima até 35 mil euros

*Pagamento de COUVERTS em Portugal pode levar a coima até 35 mil euros - DIVULGUEM!!!*


Eu já usei esse direito. Um dia,sentei-me no restaurante e consumi um prato de presunto
muito bem apresentado com uma broa deliciosa. No final apresentaram-me a conta, onde o
dito cujo era mais caro que a refeição. Invoquei a lei e foi-me retirado de imediato a
importância da factura.


Homepage AgenciaFinanceira

*Economia*
*Maioria dos consumidores desconhece*
*Pagamento dos aperitivos nos restaurantes não é obrigatório*

*Proprietários que não respeitem Lei incorrem em multa e até pena de prisão
Quando se senta na mesa de um restaurante e começa a consumir os «couverts», também
conhecidos por aperitivos ou entradas disponíveis, saiba que não tem de os pagar*.

*O alerta foi feito esta terça-feira pelo presidente da Associação Portuguesa dos
Direitos do Consumo (APDC), Mário Frota, que, em declarações à Agência Financeira,
assumiu haver «uma ignorância das pessoas a esse respeito», pelo que «a maioria delas
deixa passar, continuando a pagar». *

*O responsável adianta ainda que «o consumidor pode recusar pagar o /couvert/ que
habitualmente os restaurantes colocam na mesa dos clientes, _sem ser pedido_, mesmo que
seja consumido». *

*Em geral, o «couvert» define-o a Lei, é «todo o conjunto de alimentos e aperitivos
fornecidos antes do início da refeição, propriamente dita». *

*Cobrar «couvert» pode levar a coima até 35 mil euros*
<http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=917642&div_id=1730>

*«Os proprietários dos estabelecimentos estão convencidos que, tratando-se de um uso de
comércio, que esse uso tem força de Lei. Mas o que eles ignoram é que a lei do consumo
destrói essa ideia porque tem normas em contrário», disse Mário Frota à AF. *

*Decreto_lei 24/96 (artº.9º.ponto 4)*

*O facto é que, no particular do direito à protecção dos interesses económicos do
consumidor, a Lei 24/96, de 31 de Julho, ainda em vigor, estabelece imperativamente: «O
consumidor não fica obrigado ao pagamento de bens ou serviços que não tenha prévia e
expressamente encomendado ou solicitado, ou que não constitua cumprimento de contrato
válido, não lhe cabendo, do mesmo modo, o encargo da sua devolução ou compensação, nem a
responsabilidade pelo risco de perecimento ou deterioração da coisa.» *

*_Daí que, em rigor, o «couvert» desde que não solicitado, tem de ser entendido como
oferta sem que daí possa resultar a exigência de qualquer preço, antes se concebendo como
uma gentileza da casa, algo de gracioso a que não corresponde eventual pagamento._***

*Num futuro próximo, «pode ser que se assista à inversão do cenário se as pessoas
começarem a reivindicar os seus direitos, caso contrário, pode haver problemas, se os
proprietários negarem os direitos dos consumidores».*

*/_DIVULGUEM !!!_/*

Livro digital sobre o 25 de Abril

Vale a pena ler este livro digital sobre a "Revolução dos Cravos", para recordar o que foi...e o que ficou por acabar...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Povo sem discernimento, sem clareza de pensamento, vota no P(N)S

A comunicação social propala neste final do mês de Abril de 2011 o provável resultado das próximas eleições, com o PS a disputar o 1º lugar das próximas eleições. Nada que hoje me espante. Gregos e Irlandeses massivamente penalizaram os respectivos governos, incompetentes obreiros da criminosa  herança que deixam aos seus povos. Os portugueses optam por premiar o Eng. Sócrates e o seu governo que implementou no país todas as condições para o sub-desenvolvimento económico, social e cultural. Durante 6 anos a governação "socialista" (na verdade não passam de um grupo de usurpadores de um legado que despeitam) foi implementando no país um conjunto de medidas que visaram a alteração do modo de funcionamento das instituições e do relacionamento entre as pessoas. Procurou-se alterar a educação demolindo o papel do professor, na justiça (que não existe e é o mais sério indicador do Estado fascista que se pretende construir nas mãos de umas quantas famílias, como se Portugal fosse uma mera "coutada" de alguns), no ensino superior destruiu-se o pouco que havia, não promovendo os docentes que ao longos dos anos se dedicaram às suas instituições de corpo e alma (apenas promovendo alguns com talento para serviçais); progressivamente decretando leis permeáveis à corrupção generalizado do Estado, enfim, a lista seria imparável (neste blogue tenciono registrar para a memória histórica o que me é possível).
O que se vê neste país (ou espécie de país) é uma dramática falta de discernimento, de clareza de pensamento, de ausência de valores éticos (porque a "cúpula" é feita de gente incapaz, embrutecida, inculta, recrutada no esquema:
-Ó tu aí!...Tu vais ocupar este cargo.
E o pobre ignorante lá vai, todo ufano. Despe a roupa sem jeito que traz vestida e veste um fato novo, gravata a preceito, pois sem ela não teria a pose de governante, mal leu um livro na vida, ou sofreu ou penou por despertar a consciência e aprender de fato algo de útil. Como nunca foi alguém na vida mas tem a esperteza fina de reconhecer aí uma oportunidade, aceita, inscreve-se no partido que o elegeu, e vota, e vota, fiel besta sem consciência.
Que podemos esperar do futuro?

domingo, 17 de abril de 2011

Os "JOVENS" da Nomenklatura

São todos "JOVENS" da Nomenklatura

Gestores com oito cartões de crédito

Os ex-administradores da GEBALIS (empresa municipal
da CM Lisboa) Francisco Teixeira, Clara Costa e Mário Peças receberam,
entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, oito cartões de crédito
daquela empresa municipal. O limite de crédito atribuído àqueles
ex-gestores oscilou entre cinco mil euros e dez mil euros por mês. O
despacho de acusação do Ministério Público, a que o CM teve acesso,
diz que, 'no início do mandato, a cada um dos arguidos foram
fornecidos cartões de crédito', apesar de haver 'uma omissão legal e
dos próprios Estatutos da Gebalis [sobre essa regalia]', segundo o
relatório da Polícia Judiciária.
A Francisco Ribeiro, ex-presidente da Gebalis, foram
dados, segundo o despacho de acusação, três cartões de crédito:um do
BES com limite de 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do
Millennium bcp com cinco mil euros.

Mário Peças, ex-vogal da empresa, teve também três
cartões de crédito: um do BES com 7500 euros, um do BPI com dez mil
euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros.
Já Clara Costa contou com um cartão de crédito do
BES com um limite de crédito de 7500 euros e outro do Millennium bcp
com cinco mil euros. À excepção do cartão de crédito do BPIatribuído
a Mário Peças, todos os cartões tiveram vários números ediferentes
datas.
'Com os respectivos cartões de crédito em seu poder,
cada um dos arguidos decidiu que os utilizaria para pagamento das
despesas relativas a refeições suas e com amigos e outras pessoas de
cujo convívio poderiam beneficiar no seu percurso profissional,
político ou financeiro, quer nos dias de trabalho, quer em férias ou
fins-de-semana, quer, ainda, no decurso de viagens ao estrangeiro',
precisa o despacho de acusação do Ministério Público.
Ontem, Clara Costa manifestou a sua "total inocência".

REFEIÇÕES

De Março de 2006 a Outubro de 2007, Clara Costa
gastou 11 530 euros em refeições com o cartão de crédito.

40 145 euros foi a despesa de Mário Peças em
refeições, de Março de 2006 a Outubro de 2007, com cartões decrédito.

12 738 euros foi o gasto de Francisco Ribeiro em
refeições, de Março de 2006 a Outubro de 2007, com cartões decrédito.


REFEIÇÕES EM RESTAURANTES DE LUXO

MÁRIO PEÇAS

RESTAURANTE DATA/HORA VALOR
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 11-02-006 /
17h12 134,50 euros+10,5 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 05-03-2006 /
17h09 304,40 euros + 25,6 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 29-04-2006 /
15h10 233.55 euros + 16,45 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 21-05-2006 /
16h05 237.75 euros + 12,25 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 10-06-2006 /
15h20 217.60euros + 12,4 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 13-06-2006 /
15h32 261.70 euros + 18,3 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 09-07-2006 /
15h37 253.20 euros + 16,8 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 27-08-2006 /
15h23 247.85 euros + 22, 55 euros de gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 11-11-2006 /
16h56 372.35 euros + 27,65 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 25-11-2006 /
16h25 305.40 euros + 24,6 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 14-01-2007 /
16h35 281.20euros + 38,8 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 05-05-2007 /
16h25 325 euros + 25 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 13-06-2007 /
16h01 287.30 euros + 22,7 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 29-09-2007 /
14h43 251.45 euros + 28,55 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 20-10-2007 /
16h11 310.85 euros + 29,15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-12-2006 / 16h09 223.50 euros
+ 16,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 04-12-2006 / 15h58 142 euros +
18 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 14-12-2006 / 16h42 471.20 euros
+ 28,8 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 05-01-2007 / 15h27 206.50 euros
+23,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 29-01-2007 / 16h52 262.50 euros
+ 27,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-03-2007 / 15h36 212.50 euros
+ 17,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 08-03-2007 / 15h42 225 euros +
25 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 10-03-2007 / 15h04 180.890 euros
+ 39,1 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 27-03-2007 / 21h50 147 euros +
15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 28-03-2007 / 14h54 185.30 euros
+14,7 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 18-04-2007 / 16h00 458.60 euros
+ 21,3 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 25-05-2007 / 14h59 318 euros +32
euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 12-06-2007 / 22h52 206.90 euros
+ 13,1 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 25-07-2007 / 15h13 129.40 euros
+ 15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-08-2007 / 16h06 209.40 euros
+ 10,6 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 28-08-2007 / 15h25 167.60 euros
+ 15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 29- 08- 2007 / 14h56 141 euros + 19
euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 18-09-2007 / 15h56 217.30 euros
+ 22,7 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 17-10-2007 / 15h38 151 euros
Varanda da União s/ data 106 euros + 9 euros gratificação
Varanda da União 20-02-2006 137.75 euros + 12,25
euros gratificação
Varanda da União 16-03-2006 212 euros + 18 euros
gratificação
Varanda da União 29-05-2006 141.50 euros + 13,5
euros gratificação
Varanda da União 26-06-2006 90 euros + 10 euros
gratificação
Varanda da União 30-10-2006 817 euros + 53 euros
gratificação
Varanda da União 29-11-2006 112 euros + 13 euros
gratificação
Varanda da União 18-12-2006 223.25 euros + 21.75
euros gratificação
Varanda da União 10-04-2007 204 euros + 16 euros
gratificação
Varanda da União 17-04-2007 110 euros + 10 euros
gratificação
Varanda da União 10-08-2007 153.25 euros + 16.75
euros gratificação
António do Barrote 03-08-2006 125.95 euros +
14.05 euros gratificação
António do Barrote 17-08-2006 208.95 euros +
11.05 euros gratificação
António do Barrote 18-01-2007 144.50 euros + 15.5
euros gratificação
António do Barrote 13-03-2007 188.85 euros +
21.15 euros gratificação
António do Barrote 29-05-2007 160.85 euros +
14.15 euros gratificação
Sabores, Artes, Imagens (Parque das Nações)
01-09-2006 96.10 euros + 8,9 euros gratificação
Sabores, Artes, Imagens (Parque das Nações)
07-09-2006 65 euros + 5 euros gratificação
Restaurante o Terreiro do Paço 31-10-2006 213.30
euros + 11,7 euros gratificação
O Nobre 02-11-2006 190 euros + 9,12 euros gratificação
O Nobre 13-11-2006 149.30 euros + 10.7 euros gratificação
Jardim Visconde da Luz (Cascais) 05-11-2006 198.90
euros + 11,1 euros gratificação
Restaurante A Gondola 15-11-2006 105.30euros + 24.7
euros gratificação
Atanvá 30-11-2006 89.70 euros + 5,3 euros gratificação
Atanvá 29-03-2007 194.70 euros + 25.3 euros gratificação
Atanvá 30-07-2007 62.20 euros + 17,8 euros gratificação
Atanvá 16-08-2007 62.30 euros + 7,7 euros gratificação
Atanvá 27-08-2007 72.55 euros + 7,45 euros gratificação
Atanvá 28-08-2007 114.50 euros + 10.5 euros gratificação
Atanvá 13-09-2007 152.90 euros + 17,1 euros gratificação
Atanvá 11-10-2007 56.80 euros + 8,2 euros gratificação
Antavá 23-10-2007 73.55 euros + 6.45 euros gartificação
Restaurante Paberesbares 12-12-2006 131.50 euros +
13.5 euros gratificação
Restaurante Paberesbares 03-10-2007 113 euros + 17
euros gratificação
Restaurante O Cortador 13-12-2006 152.20 euros +
17,8 euros gratificação
O Jacinto 15-12-2006 125 euros + 15 euros gratificação
O Jacinto 17-12-2006 98.95 euros + 10.05 euros gratificação
O Jacinto 11-04-2007 158.65 euros + 11.35 euros gratificação
Tico Tico 11-03-2007 97.95 euros + 12.05 euros gratificação
A Laurentina 13-04-2007 61.20 euros + 13.8 euros gratificação
Taberna Ibérica 04-06-2007 199.60 euros + 20.4
euros gratificação
O Mercado do Peixe 14-06-2007 160.68 euros + 17.32
euros gratificação
Le Petit 26-07-2007 68.20 euros + 6.8 euros gratificação
O Polícia 22-08-2007 152.20 euros + 17,8 euros gratificação
Casa Gallega 16-08-2007 227.90 euros + 7.1 euros gratificação
Marisqueira Cais Sodré 19-09-2007 89.10 euros +
10.9 euros gratificação
Belcanto 27-09-2007 102 euros + 13 euros gratificação
Belcanto 24-10-2007 77 euros + 8 euros gratificação
1º Direito 04-10-2007 57 euros + 6 euros gratificação
O Galito 29-10-2007 57.55 euros + 7.45 euros gratificação
Ritz Four Seasons (Lisboa) 20-07-2006 321.75 euros +
28.25 euros gratificação
Ritz Four Seasons (Lisboa) 25-01-2007 110 euros
Sete Mares 16-04-2007 510.45 euros + 39.55 euros gratificação
Sete Mares 25-07-2007 251.25 euros + 18.75 euros gratificação
Vela Latina 31-03-2006 99.60 euros + 11,4 euros gratificação
Tertúlia do Paço 20-03-2006 112.20 euros + 7.8 euros
gratificação
Restaurante XL 27-03-2006 106.05 euros + 8.95 euros
gratificação
Gambrinus (Luxo) 08-05-2007 / 15h43 170.10 euros +
14,9 euros gratificação
Restaurante Paberesbares s/ data 130.50 euros +9.5
euros gratificação
Varanda da União 06-09-2006 102.25 euros + 7.75 euros


Este jovem come caro. E muito, não Vos parece??????

FRANCISCO RIBEIRO

Francisco Ribeiro efectuou pagamentos de refeições,
utilizando cartões de crédito do BES (...) a partir de 31-05-2007
(...), do BPI (...) a partir de Setembro de 2007 (...) e Millenium
(...) a partir de Março de 2007, num valor mensal aproximado e
distribuídos pelos seguintes números de dias:

Mês Nº dias Valor/Mês

Março 06 13 794,00 euros
Abril 06 13 415,28 euros
Maio 06 10 321,35 euros
Junho 06 14 675,43 euros
Julho 06 13 302,19 euros
Agosto 06 8 629,29 euros
Setembro 06 14 729,27 euros
Outubro 06 9 297,98 euros
Novembro 06 8 163,41 euros
Dezembro 06 4 295,00 euros
Janeiro 07 4 158,00 euros
Fevereiro 07 6 245,00 euros
Março 07 7 508,00 euros
Abril 07 10 839,00 euros
Maio 07 13 1100,00 euros
Junho 07 13 610,00 euros
Julho 07 8 770,00 euros

Este outro, parece mais frugal!!!!!!!!!!!.............




Estão a ver porque motivo há necessidade de retirar
as PENSÕES aos Idosos ?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sócrates e o partido (nacional-)socialista

Armando Vara já está em Moçambique!...


Já está em Moçambique...

O menino Vara...

 Por uma elementaríssima questão de justiça, não posso deixar de
 referir o percurso vertiginoso, de um homem que começou há poucos anos
 como caixa de uma agência da Caixa Geral de Depósitos em Mogadouro, e
 que agora, fala ao telefone com alguns dos mais poderosos governantes
 do nosso (pobre) País, que é um dos principais arguidos de um dos mais
 falados processos judiciais a decorrer e que, veja-se, é, além de
 muitas outras coisas de que nós nem sonhamos, o representante para
 África de uma das maiores empresas de construção civil brasileira, a
quem foi adjudicada a construção de nova barragem moçambicana a poucos
quilómetros de Cabora Bassa.
 E o tipo, ou tipos, com quem ele fala ao telefone também lucram com o negócio ?

 Seria estranho que não lucrasse(m)...

Otelo Saraiva de Carvalho: «Se soubesse como o país ia ficar não tinha feito a revolução».

Otelo Saraiva de Carvalho ouve todos os dias populares dizerem-lhe que o que faz falta é uma nova revolução, mas, 37 anos depois, garante que, se soubesse como o país ia ficar, não teria realizado o 25 de Abril.
Aos 75 anos, Otelo mantém a boa disposição e fala da revolução dos cravos como se esta tivesse acontecido há dois dias. Recorda os propósitos, enumera nomes, sabe de cor as funções de cada um dos intervenientes, é rigoroso nas memórias, embora reconheça que ainda hoje vai sabendo de contributos de anónimos que revelam, tantas décadas depois, o papel que desempenharam no golpe que deitou por terra uma ditadura de 28 anos.

Essa permanente actualização tem justificado, entre outros propósitos, a sua obra literária, como o mais recente "O dia inicial", que conta a história do 25 de Abril "hora a hora".

Apesar de estar associado ao movimento dos "capitães de Abril" e aceitar o papel que a história lhe atribuiu nesta revolução, Otelo não esconde algum desânimo. Ele, que se assume como um "optimista por natureza". "Sou um optimista por natureza, mas é muito difícil encarar o futuro com optimismo. O nosso país não tem recursos naturais e a única riqueza que tem é o seu povo", disse, em entrevista à Agência Lusa.

Otelo lamenta as "enormes diferenças de carácter salarial" que existem na sociedade portuguesa e vai desfiando nomes de personalidades públicas, cujo vencimento o indigna. "Não posso aceitar essas diferenças. A mim, chocam-me. Então e os outros? Os que se levantam às 05:00 para ir trabalhar na fábrica e na lavoura e chegam ao fim do mês com uma miséria de ordenado?", questiona, sem esconder o desânimo. Para este eterno capitão de Abril, o que mais o desilude é "questões que considerava muito importantes no programa político do Movimento das Forças Armadas (MFA) não terem sido cumpridas".

Uma delas, que considera "crucial", era a criação de um sistema que elevasse rapidamente o nível social, económico e cultural de todo um povo que viveu 48 anos debaixo de uma ditadura". "Este povo, que viveu 48 anos sob uma ditadura militar e fascista merecia mais do que dois milhões de portugueses a viverem em estado de pobreza", adiantou. Esses milhões, sublinhou, significa que "não foram alcançados os objectivos" do 25 de Abril.

Por esta, e outras razões, Otelo Saraiva de Carvalho garante que hoje em dia não faria a revolução, se soubesse que o país iria estar no estado em que está. "Pedia a demissão de oficial do exército, nunca mais punha os pés no quartel, pois não queria assumir esta responsabilidade", frisou. Otelo justifica: "O 25 de Abril é feito em termos de pensamento político, com a vontade firme de mudar a situação e desenvolver rapidamente o nível económico, social e cultural do povo. Isso não foi feito, ou feito muito lentamente".

"Fizeram-se coisas importantes no campo da educação e da saúde, mas muito delas têm vindo a ser cortadas agora outra vez", lamentou. "Não teria feito o 25 de Abril se pensasse que íamos cair na situação em que estamos actualmente. Teria pedido a demissão de oficial do Exército e, se calhar, como muitos jovens têm feito actualmente, tinha ido para o estrangeiro", concluiu.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Foi pedido o resgate


Leiam, analisem e reencaminhem se assim o entenderem



Foi pedido o resgate

Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país.
Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos.
Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).
Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
  1. Narrativa:  Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais).
Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio.
Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda. 
O resto é calculismo político e teatro, como sempre fez.

  1. Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem).
A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates.
O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).

  1. Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo. Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá).
Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma?
E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal?
Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança.
Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas?
E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?

  1. Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação).
E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.
É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade.
Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas.
Mais nada.
O resto é folclore para consumo interno.
E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses).
Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda?
Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).

Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos.
E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui.
Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.
Henrique Medina Carreira.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Artigo de opinião no Pravda

Vale a pena ler o que pensam comentadores de outras latitudes. Temos que exercer a nossa cidadania, denunciando o regime vigente (porventura ainda mais ignominioso do que a ditadura fascista de outrora), um país nas mãos de políticos profissionais, claramente a soldo de poderosas corporações económicas. Não há que ter ilusões quanto ao futuro, talvez nos dêem algumas aparentes vantagens se, por acaso, nos opusermos aos seus intentos, mas o seu fito é persistir numa organização socio-económica no limiar da instabilidade, facilmente susceptível a crises económicas que delapidam o gosto pela vida, pois até isso nos tiram... Aí estão em palco, os "livremente " eleitos, os muito ´serios govrnantes, acima de qualquer suspeita, os tais "Assassinos Económicos" (designação que deverá entrar no novo léxico). Nova forma de exterminação, revelando até à superfície quanto o cérebro humano é facilmente iludível...