sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Informações diversas sobre Portugal

Para conhecer Portugal e a sua história...

Como estamos ainda em época de férias estivais, aqui vos deixo algumas ligações a
antigos postais de localidades de Portugal (de agora e outrora)

Conheça também Lisboa debaixo do solo clicando nas ligações embaixo indicadas:

8) O Aqueduto das Aguas Livres
http://www.youtube.com/watch?v=fr2Et9XIvkI&NR=1
9) O Nucleo Arqueológico da Rua dos Correeiros
http://www.youtube.com/watch?v=9XGps3kHVfE&feature=related
12) Os Moinhos de Vento
http://www.youtube.com/watch?v=PtDw4vK-qkI&feature=related

MUSEUS E MONUMENTOS NACIONAIS

Links directos
Mosteiro dos Jerónimos – Lisboa
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=75047666-4597-4a28-ae77-9b7567c4732b
Convento de Cristo - Tomar
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=82e66d80-439e-4f29-bc9b-576e98efee57
Mosteiro da Batalhahttp://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=42bb5d98-e786-4f02-bb5f-2aa349af28dd
Mosteiro de Alcobaçahttp://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=c26617b5-acd3-422e-998f-5bd163a99efc
Links indirectos
Depois de entrar na pagina click em visita virtual

Fortaleza de Sagres
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Fortaleza_Sagres.aspx
Mosteiro Santa Clara Velha - Coimbrahttp://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Mosteiro_Santa_Clara_Velha.aspx
Mosteiro de São Martinho Tibães - Bragahttp://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Mosteiro_Sao_Martinho_Tibaes.aspx
Museu Grão Vasco - Viseu
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Grao_Vasco.aspx
Museu Nacional do Azulejo - Lisboahttp://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Nacional_Azulejo.aspx
Museu Nacional de Arte Antiga - Lisboahttp://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_nacional_arte_antiga.aspx
Palácio Nacional da Ajuda - Lisboahttp://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Ajuda.aspx
Museu Soares dos Reis - Porto
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Soares_Reis.aspx
Palácio Nacional de Mafrahttp://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Mafra.aspx
Palácio Nacional de Queluzhttp://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Queluz.aspx
Palácio Nacional de Sintrahttp://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Sintra.aspx
Torre de Belém - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Torre_Belem.aspx

Bravo Partido (Nacional)-Socialista Português !

É difícil acreditar num partido que protagonizou o pior momento da vida nacional após o 25 de Abril. E toda a sua história desde o 25 de Abril. Dito isto, não quero ilibar nenhum outro, como se pode compreender. Não foi apenas José Sócrates, o "demolidor", que deverá ser responsabilizado pelo desmoronamento do que pouco que havia sobrevivido à "revolução dos cravos": uma nova mentalidade, mecanismos de protecção social, valorização do trabalho, do ensino e saúde, esforço colectivo de aproximação com outros povos (não me refiro à cartilha comunista, é preciso bom senso, todos sabemos por exemplo que a nossa relação com o Brasil ou os PALOP não é a mais inteligente e digna). Tudo isto demoliu, e também protagonizou a mais violenta perseguição política depois de Salazar.

É toda a cúpula do partido que o permitiu (e todos nós sabemos quem foram os responsáveis morais), os apoios que recebeu dos grandes empresários nacionais, que manifestamente não estão minimamente preocupados com o que possa acontecer ao país e ao sofrimento que atinge duramente o seu próprio povo. Se duvidam do que vos digo, procurem certificarem-se por própria iniciativa. Por exemplo, pedindo apoios às fundações privadas que neste país existem (vivendo à custa do Estado) ou a grandes empresas com o fito de financiar alguma iniciativa de manifesta importância social (a menos que você seja algum amigalhaço dos mesmos e que por seu intermédio alguma vantagem no negócio eles possam obter)...Talvez com sorte recebam alguma resposta, negativa pela certa.

Agora em França, as grandes fortunas pedem ao governo forma de serem taxados...Aqui, apresentam-se inúmeras dificuldades, dão-se despudoradas justificações como se todos fossemos mentecaptos...Só esta situação revela a mentalidade que existe no país e assustadoramente alerta-nos para o futuro,  demolindo qualquer ilusão. Confesso que hoje vivo na dúvida sobre qual o conselho a dar aos jovens: se os devo aconselhar a lutar, ou se a partirem de vez para longe... Apesar deste blogue...que ainda persiste em ser o meu campo de luta.

Agora na oposição, no dia-a-dia, o P(N)S volta às nossas casas através do canal de controlo estatal (todos eles descobriram que a TV é a mais extraordinária invenção da física com maior interesse em política). O partido regressa com o discurso do justiceiro, e sem vergonha alguma na cara, como se não tivesse responsabilidade no que acontece neste país desde o governo de Guterres (embora em minha opinião aquele que mais sensibilidade social mostrou), na desgraça que está aí para ficar (quanto tempo?). Esquecem que a crise não começou com a tróica, não, todos sabemos que ela está aí há pelo menos 6-8 anos. E é assim que se governa este país. Bravo P(N)S! Gostaria de vos dizer que irei registando aqui os vossos memoráveis momentos da nova época.

Abrão Zacuto.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Discurso do senador Cristovam Buarque sobre a Amazónia

ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS




Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

" Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!



ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A
DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.


Obrigado, sr. ministro!

Obrigado, sr. ministro!

por JOÃO CÉSAR DAS NEVES
Há dias um pobre pediu-me esmola. Depois, encorajado pela minha generosidade e esperançoso na minha gravata, perguntou se eu fazia o favor de entregar uma carta ao senhor ministro. Perguntei-lhe qual ministro e ele, depois de pensar um pouco, acabou por dizer que era ao ministro que o andava a ajudar. O texto é este:
"Senhor ministro, queria pedir-lhe uma grande ajuda: veja lá se deixa de me ajudar. Não me conhece, mas tenho 72 anos, fui pobre e trabalhei toda a vida. Vivia até há uns meses num lar com a minha magra reforma. Tudo ia quase bem, até o senhor me querer ajudar.
Há dois anos vierem uns inspectores ao lar. Disseram que eram de uma coisa chamada Azai. Não sei o que seja. O que sei é que destruíram a marmelada oferecida pelos vizinhos e levaram frangos e doces dados como esmola. Até os pastelinhos da senhora Francisca, de que eu gostava tanto, foram deitados fora. Falei com um deles, e ele disse-me que tudo era para nosso bem, porque aqueles produtos, que não estavam devidamente embalados, etiquetados e refrigerados, podiam criar graves problemas sanitários e alimentares. Não percebi nada e perguntei-lhe se achava bem roubar a comida dos pobres. Ele ficou calado e acabou por dizer que seguia ordens. Fiquei então a saber que a culpa era sua e decidi escrever-lhe. Nessa noite todos nós ali passámos fome, felizmente sem problemas sanitários e alimentares graves.
Ah! É verdade. Os tais fiscais exigiram obras caras na cozinha e noutros locais. O senhor director falou em fechar tudo e pôr-nos na rua, mas lá conseguiu uns dinheiritos e tudo voltou ao normal. Como os inspectores não regressaram e os vizinhos continuaram a dar-nos marmelada, frangos e até, de vez em quando, os belos pastéis da tia Francisca, esqueci-me de lhe escrever. Até há seis meses, quando destruíram tudo.
Estes não eram da Azai. Como lhe queria escrever, procurei saber tudo certinho. Disseram-me que vinham do Instituto da Segurança Social. Descobriram que estava tudo mal no lar. O gabinete da direcção tinha menos de 12 m2 e na instalação sanitária do refeitório faltava a bancada com dois lavatórios apoiados sobre poleias e sanita com apoios laterais. Os homens andaram com fitas métricas em todas as janelas e portas e abanaram a cabeça muitas vezes. Havia também um problema qualquer com o sabonete, que devia ser líquido.
Enfureceram-se por existirem quartos com três camas, várias casas de banho sem bidé e na área destinada ao duche de pavimento (ligeiramente inferior a 1,5 m x 1,5 m) não estivesse um sistema que permita tanto o posicionamento como o rebatimento de banco para banho de ajuda (uma coisa que nem sei o que seja). Em resumo, o lar era uma desgraça e tinha de fechar.
Ultimamente pensei pedir aos senhores fiscais para virem à barraca onde vivo desde então, medir as janelas e ver as instalações sanitárias (que não há!). Mas tenho medo que ma fechem, e então é que fico mesmo a dormir na rua.
Mas há esperança. Fui ontem, depois da missa, visitar o lar novo que o senhor prior aqui da freguesia está a inaugurar, e onde talvez tenha lugar. Fiquei espantado com as instalações. Não sei o que é um hotel de luxo, porque nunca vi nenhum, mas é assim que o imagino. Perguntei ao padre por que razão era tudo tão grande e tão caro. Afinal, se fosse um bocadinho mais apertado, podia ajudar mais gente. Ele respondeu que tinha apenas cumprido as exigências da lei (mais uma vez tem a ver consigo, senhor ministro). Aliás o prior confessou que não tinha conseguido fazer mesmo tudo, porque não havia dinheiro, e contava com a distracção ou benevolência dos inspectores para lhe aprovarem o lar. Se não, lá ficamos nós mais uns tempos nas barracas.
Senhor ministro, acredito que tenha excelentes intenções e faça isto por bem. Como não sabe o que é a pobreza, julga que as exigências melhoram as coisas. Mas a única coisa que estas leis e fiscalizações conseguem é criar desigualdades dentro da miséria. Porque não se preocupam com as casas dos pobres, só com as que ajudam os pobres."

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Acção de nulidade da licenciatura de Jose Socrates

[Corre pela internet esta notícia]

Grande 'Bronca':
Acção de Nulidade da Licenciatura de José Sócrates.
Ainda vai ter de ir para as Novas Oportunidades ....
Que enormíssima bronca, se isto for mesmo para a frente!!!....... só prova q qdo os advogados se empenham, conseguem!!!!!!!!
(do advogado José Maria Martins )
Acção de Nulidade da Licenciatura de José Sócrates

Como todos sabem fui eu que entreguei uma queixa-crime para se averiguar da veracidade ou falsidade da licenciatura de José Sócrates, depois da investigação do Prof. António Caldeira , do blogue do "Portugal Profundo"


Apesar de o Ministério Público ter arquivado o processo (como vem sendo hábito quando se trata de Sócrates), com argumentos que não nos convencem, decidi intentar acção judicial de nulidade da licenciatura de José Sócrates.
Entendo que não é verdadeira, nem válida, face a todos os elementos disponíveis.
Desde logo a Universidade Independente não possuía o órgão legalmente estabelecido para aprovar as equivalências, pelo que o processo está viciado. Para além de vários outros dados que não posso aqui revelar.
Depois, não se pode dar equivalência a cadeiras que ainda não estavam feitas.

Por fim, a UNI não reunia os requisitos legais necessários.
Assim, logo que o Tribunal de Instrução Criminal me entregue a certidão que já pedi - na semana passada - será intentada a competente acção de nulidade da licenciatura em engenharia civil do actual Primeiro Ministro.
Os portugueses necessitam de saber a verdade!

Dr. José Maria Martins
Advogado

Esperando pelo...holocausto!

A peça de Samuel Beckett "Esperando por Godod" reflecte bem a nossa impaciência para com o estado das coisas no mundo. Nesta peça satírica, os dois personagens Vladimir e Estragon esperam em vão por Godot, alguém que nem eles próprios conhecem ao certo...É mais uma vez hoje uma situação muito pertinente...
Outrora, no espírito da cavalaria medieval, exaltou-se a honra e a glória. No Renascimento, a luta pela honra adquiriu o estatuto de ideologia dominante. A mais pura concepção do desejo de glória como justificação de vida encontrou-se depois no Séc. XVII. Corneille retratou bem esses personagens e os seus feitos que acabam sempre falhados, e ele seguramente contribuiu para o espectacular declíneo do ideal aristocrático. E hoje em dia? O ideal está em ganhar dinheiro, estamos na época do endeusamento do dinheiro, tudo o mais não interessa, a não ser o material. A humanidade inteira está hoje dependente de "gestores bem pagos", de homens de colarinha branco negociando nas bolsas, um bando de parasitas. Nada produzem, vivem à custa de quem trabalha e gera riqueza produzindo e criando, mas esses parasitas jogam com as bolsas em todo o mundo, bolsa que desce, bolsa que sobe, e entretanto todas as economias do mundo a esvairem-se, e o povo sofrendo, como se todo o problema se reduzisse a uma mula de carga sem dono que a alimente...Quem trabalha nas fábricas, quem estuda e investiga, quem trabalha a terra e contribui com o seu trabalho, atenção, dedicação e conhecimento, foi atirado para a escala mais baixa da sociedade. Não vale nada! Mas ser bolsista, gestor, banqueiro, construtor especulador, isso sim, "they are the men!". Esses são os modernos deuses do Templo. Bravo!

Para a infelicidade da maioria de todos nós, por enquanto só nos resta a indignação! Sabe-se que há algumas individualidades a pensar em soluções para esta desgraça mundial, global, intelectuais, cientistas, cidadãos responsáveis, mas em nada resulta porque estão em número incipiente. Não são ouvidos, nem há ideia clara do caminho a seguir. A seguir... temos esta história que se faz todos os dias, o ditame dos políticos (a quem só interessa a carreira e o dinheiro que fazem com ela à nossa custa), o Estado que com eles "engordou" (!) e nos vai progressivamente asfixiando, sem que consigamos vislumbrar o que fazer. Em Madrid, na Plaza del Sol, permanecem os "indignados", a aproximação "zero" a quelaquer problema. E o que fazer a seguir? O que todos nós devemos fazer a seguir que garanta um futuro melhor, mais tranquilo, em que se valorize quem trabalha e se põe no calabouço quem rouba (político ou ladrão)? Qual o futuro do Estado, do aparelho de Governo, claramente um "aparelho" destinado a esmagar o Homem, a impedir o progresso, mecanismo de extorsão e escravização?

Entretanto vão-se ouvindo algumas vozes clamando que só uma grande catástrofe poderá varrer esta náusea toda que nos infesta a alma: virá a famina ou uma guerra generalizada, que dizimará centenas de milhões. Uma tragédia tal que a humanidade percebará de uma vez por todas que há que mudar de rumo, há que mudar os valores, de perspectiva, se queremos um dia recuperar a nossa dignidade! Qual o argumento? Dantes havia o mecanismo das guerras, houve a primeira e o marasmo que havia desapareceu, houve a Segunda Guerra Mundial e um Plano Marshall para a Europa que relançou a sua economia. E agora? Uma guerra nuclear está fora de questão, morreríamos todos. Quem ganhasse, ganharia uma vitória de Pirro.

E entristece-me ouvir este zum-zuns. Pergunto: não haverá outra solução, mais calma, menos violenta? Se for inevitável que haja sacrificados, se tiverem que morrer centenas de milhões, não seria mais justo que morressem talvez alguns milhões, os parasitas da sociedade?

 No nosso país, claramente há muito tempo sem gente capaz em número suficiente para gerir o bem comum, o que vemos é este tipo de "medidas": o António Costa, socialista (!), vai abrir portangens à entrada da capital; é o ministro tal que sobe o imposto do gás e da electricidade de 6 para 23 %...Francamente, enquanto houver maneira de nos virem "sacar" dinheiro, eles irão fazê-lo, até que chegue o dia em que estaremos todos com trabalho garantido, mas em dívida para com o Estado, e sem podermos fugir a esse esmagador abraço, porque haverá a "autoridade férrea" que perseguirá... tal como os pequenos escravos que pululam no nosso grande país irmão, gentes sem-terras para sobreviverem, mas em dívida para com o seu patrão...

Aqui está um pouco, apenas um pouco da "indignação" sentida por um cidadão!

Abrãao Zacuto!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A maior fraude da história-monneychangers

[Este é um artigo de investigação dum autor carioca, Nehemias Gueiros, Jr. Trasncrevo aqui com o seu link respectivo, porque representa um trabalho exaustivo de investigação jornalística e é da autoria de um nosso irmão brasileiro]

Autor: Nehemias Gueiros, Jr.

A verdade sobre os Bancos Centrais. O poder dos 'moneychangers' e a crise econômica mundial de 2008. Por Nehemias Gueiros, Jr. (O autor é carioca, nascido em 1958 e autor de inúmeros livros relacionados ao assunto)

"Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis". – Mayer Amschel [Bauer] Rothschild.

"Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e o comércio e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão". – declaração do pres. americano James Garfield, 1881.
Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A .C., quando pela primeira vez tem-se registro da "usura". Entre as várias definições do Aurélio para usura encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia. Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres (ou 202,34 hectares, ou 2.023.428,2 m²) e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A .C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise americana das hipotecas.

Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo Sanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta sacríleja de Israel e também acabou morto na cruz.

Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, com base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica (?) de Aristóteles e São Tomás de Aquino. Afirmou que "o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida". De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os oprimidos com os "castigos" e as "bênçãos" do Todo Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.

Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado conceito do fractional reserve lending, ou "empréstimo baseado em reserva fracional" ou "empréstimo sem cobertura ou lastro". Embora de enunciado complexo, a prática é muito simples. Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os chamados "ciclos econômicos", nada mais é do que a identificação dos períodos de expansão e retração determinados pelos bancos em todo o mundo, através do fractional reserve lending. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até hoje.
A prática do "empréstimo sem lastro" continuou se expandindo antes mesmo do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e prata, que guardavam os metais nobres da população em custódia para não serem roubados. Logo esses negociantes – na realidade meros agiotas – perceberam que a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros, geralmente em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam guardados em custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro de papel que temos hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo os moneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.
O primeiro banco central de um país a praticar o fractional reserve lending, ou FRL foi o Bank of England (Banco da Inglaterra), constituído em 1694 e de natureza privada. Era controlado por acionistas fraudulentos e mal-intencionados que utilizaram o mote "people's bank" (banco do povo), para praticar toda sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o Banco da Inglaterra de centenas de gerações posteriores, representadas ou pela própria monarquia inglesa ou pelo governo, foram asseguradas através da criação de taxas impostas à população, que viriam a se transformar no Imposto de Renda como hoje o conhecemos. O modelo do Banco da Inglaterra rapidamente se transformou no modelo para os bancos centrais de todos os países no mundo atual. Os agiotas descobriram que é muito mais lucrativo emprestar para monarcas e governos do que para cidadãos comuns. Através da dívida, tornavam-se literalmente credores e soberanos de nações inteiras.
Em suma: os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas as finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a entregar a nação a uma organização mafiosa que controla a economia com a finalidade de lucro e assim mantém a população totalmente refém de suas políticas financeiras.
No início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da Inglaterra já estava operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer1, ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou de Rothschild, pois a insígnia na porta da loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho. Rothschild significa "escudo vermelho" em alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para Amshel Moses Rothschild. Ele tinha cinco filhos e, ao atingirem a maioridade, ele enviou cada um a uma capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a juros, principalmente às monarquias e reinos. O mais velho, Amshel, ficou em Frankfurt; Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl para Nápoles. Assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa e rica família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da evolução da humanidade, com o único propósito de lucro e poder, seja qual fosse o custo. Gerações seguidas dos Rothschild e seus correligionários exercem – e continuam exercendo – poder sobre a sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do fractional reserve lending.
Já donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os países europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente nos financiamentos ao governo inglês para as colônias da América, acabando por indiretamente causar a independência americana quando restringiram o crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas aos pilgrims. Mesmo após a independência, logo implantaram o modelo de banco central no Novo Continente, para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a primeira metade do século XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes os opositores do sistema agiotário lograram êxito em fechar o banco, entre eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre ressurgia. Foi durante a Guerra Civil americana que os conspiradores lançaram o seu mais bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin, principal assessor de Jefferson Davis (na época presidente dos Estados Confederados da América), era um agente dos Rothschild. A família plantou assessores no gabinete do presidente Abraham Lincoln e tentou vender-lhe a idéia de negociar com a Casa de Rothschild. Lincoln desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta, tornando-se inimigo figadal da família e acabou assassinado a tiros num teatro. Investigações sobre o crime revelaram que o assassino era membro de uma sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado, pois vários altos funcionários do governo americano eram membros. O fim da guerra civil abortou temporariamente as chances dos Rothschild de por as mãos no sistema monetário dos Estados Unidos, como já faziam com a Inglaterra e todos os países da Europa. Mas apenas temporariamente.
Anos depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova Iorque. Nascido em uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele chegou à América com um objetivo definido: comprar ações de um grande banco para gradualmente adquirir o controle sobre o sistema financeiro americano. Schiff comprou quotas de participação numa empresa chamada Kuhn & Loeb, uma famosa casa privada de financiamentos. Entretanto, para cumprir sua missão, ele precisaria obter a cooperação de "peixes grandes" do segmento bancário norte-americano. Tarefa difícil para o humilde jovem alemão oriundo dos subúrbios de Frankfurt. Mas Schiff tinha trunfos: ele era enviado dos Rothschild e ofereceu ações européias de alto valor para distribuição no mercado americano. Foi no período pós-guerra civil que a indústria americana efetivamente começou a florescer para se transformar no colosso da atualidade. Com a decretação da paz e a expansão para o Oeste, havia estradas de ferro para construir, ligando as duas costas continentais do país, além da nascente prospecção petrolífera, das siderúrgicas e das empresas têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria financiamento e não havia dinheiro suficiente no jovem país do Norte. A Casa de Rothschild ponteava no cenário europeu e tinha recursos abundantes, resultado da vigorosa especulação financeira empreendida em todos os centros comerciais da Europa nos 150 anos anteriores, emprestando dinheiro a monarcas, governos e parlamentares.
O jovem Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D. Rockefeller, Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos Rothschild, ele financiou a Standard Oil Company (hoje a poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da empresa em inglês: S.O. – leia-se ESS-O), as ferrovias Union Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império do aço de Carnegie, com sua Carnegie Steel Company, que consagrou a cidade de Pittsburgh, no estado americano da Pennsylvania como a capital mundial do aço. Foi apenas uma questão de tempo para Jacob Schiff deter o controle da comunidade bancária de Wall Street, em Nova Iorque, que já incluía os Lehman Brothers2, Goldman-Sachs e outros grupos internacionais até hoje atuantes no mercado financeiro, todos eles, desde aquela época, controlados pelos Rothschild. É possível resumir a situação de forma bem simples: Schiff era o "chefe" do mercado financeiro de Nova Iorque e controlava o dinheiro dos Estados Unidos. Assim, foi preparado o bote sobre o sistema financeiro americano. Com seus cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros financeiros da Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de mais rica família do planeta. Esta situação persiste até hoje, embora eles professem uma postura de discrição, avessa à mídia e à divulgação. Nenhuma família ou grupo empresarial possui tanto poder e controle financeiro em todos os países do mundo como os Rothschild. E isto há 250 anos.
Sua fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do fractional reserve lending ("empréstimo sem lastro"), que consistia em multiplicar o dinheiro a partir das vastas somas de dinheiro depositadas pelas pessoas em suas casas de custódia (brokerage and escrow houses) espalhadas pela Europa através do empréstimo de dinheiro de papel a monarcas e governos. Uma de suas práticas mais determinadas era a de financiar os dois lados de uma guerra, garantindo assim, no mínimo, a duplicação de seus lucros com os juros cobrados, vencesse quem vencesse.

Os moneychangers não se aliavam a determinado partido ou tendência política; para eles só existia a finalidade do lucro. Em algum tempo, a família Rothschild tomou conta de todos os bancos centrais do mundo – voltados unicamente para o lucro e não para a administração da economia dos seus respectivos países – e com a inteligente operação de sua inesgotável fortuna tornaram-se agentes determinantes na criação dos Estados Unidos da América, que viria a se tornar o país mais rico e poderoso do mundo. Não se trata de mera coincidência, pois foi a opressão inglesa sobre o Novo Mundo com a cobrança de taxas pelo Banco da Inglaterra que acabou por desencadear a revolução que criou os EUA.
Benjamim Franklin, inventor, cientista, político e diplomata do século XVIII, artífice da aliança com a França que auxiliou a independência americana, afirmou o seguinte ao Banco da Inglaterra, que tencionava financiar a nova república americana através da estratégia da usura (fractional reserve lending): "É muito simples. Aqui nas colônias nós emitimos nossa própria moeda, que se chama Colonial Script4. Emitimo-la na exata proporção das necessidades do comércio e da indústria, para tornar os produtos mais móveis entre os produtores e os consumidores. Desta forma, criando nosso próprio dinheiro de papel, controlamos o seu poder de compra e não precisamos pagar juros a ninguém".
O controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no Congresso Americano, eis por que Jacob Schiff seduziu os parlamentares a bypassar a Carta Magna estadunidense e passar esse controle aos moneychangers. Para que essa transição fosse integralmente bem-sucedida e a população do país não pudesse fazer nada a respeito, seria necessário que o Congresso Americano promulgasse uma peça de lei específica. Como conseguir isso? Através de um presidente sem moral e sem escrúpulos, que assinasse o projeto de lei.
Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência americana e a criação do Federal Reserve Bank (Banco Central dos Estados Unidos), popularmente conhecido como "Fed", várias vezes a família Rothschild tentou controlar a emissão de moeda nos EUA. Em cada tentativa, eles procuraram estabelecer um banco central privado, operando apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou proteger a economia americana. Cada uma dessas tentativas até 1913 foi enfrentada por políticos decentes e honestos, a maioria dos quais acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou a operar com cerca de 300 pessoas e outros bancos que adquiriram quotas de US$ 100.00 (a empresa é fechada, não negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal Reserve System. Criaram uma mastodôntica estrutura financeira internacional com ativos incalculáveis, na casa dos trilhões de dólares. O sistema FED arrecada bilhões de dólares em juros anualmente e distribui os lucros aos seus acionistas. Some-se a isso o fato de que o Congresso Americano concedeu ao FED o direito de emitir moeda através do Tesouro Americano (Dept. of the Treasury) sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede de bancos afiliados, cobrando juros por isso. A instituição também compra dívidas governamentais com dinheiro impresso sem lastro e cobra juros ao governo americano que acabam incidindo sobre as contas do cidadão comum pagador de impostos.
O Federal Reserve Bank (Banco Central Americano) é, na realidade, a ponta-líder de um conglomerado de bancos internacionais e pessoas físicas, unicamente dedicados a perseguir o lucro, todos a seguir identificados, o que constituiu a revelação de um dos maiores segredos dos últimos 100 anos:
Rothschild Bank of London
Warburg Bank of Hamburg
Rothschild Bank of Berlin
Lehman Brothers of New York *
Lazard Brothers of Paris
Kuhn Loeb Bank of New York
Israel Moses Seif Banks of Italy
Goldman, Sachs of New York
Warburg Bank of Amsterdam
Chase Manhattan Bank of New York
First National Bank of New York
James Stillman
National City Bank of New York
Mary W. Harnman
National Bank of Commerce, New York
A.D. Jiullard
Hanover National Bank, New York
Jacob Schiff
Chase National Bank, New York
Thomas F. Ryan
Paul Warburg
William Rockefeller
Levi P. Morton
M.T. Pyne
George F. Baker
Percy Pyne
Mrs. G.F. St. George
J.W. Sterling
Katherine St. George
H.P. Davidson
J.P. Morgan (Equitable Life/Mutual Life)
Edith Brevour
T. Baker
* a empresa Lehman Brothers pediu concordata em setembro de 2008, através da Seção Onze do U.S. Bankruptcy Code (Chapter Eleven)
Para entender a ação sinistra dos controladores das finanças mundiais.
Veio o Vigésimo Século e os moneychangers, sempre representados pelos Rothschilds e seus áulicos, já estavam firmemente estabelecidos com seus bancos centrais e sua prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) em todas as grandes capitais européias. Era a hora de devotar atenção total aos Estados Unidos da América, a nova nação emergente do mundo. Ainda não existia um banco central americano, pois as várias tentativas de estabelecê-lo ao longo do século XIX foram infrutíferas. Finalmente, em 23.12.1913, durante um recesso de Natal do Congresso em que apenas três senadores retornaram à capital, Washington, para votar, foi perpetrado um dos maiores atos de vilipêndio contra o povo americano de que se tem notícia. Sob a presidência de Woodrow Wilson, um democrata que chegou ao cargo alardeando a bandeira de nunca permitir a criação de um banco central, foi promulgado o Federal Reserve Act (Ato da Reserva Federal), que instituiu um banco central privado, "disfarçado", não apenas para dominar a emissão de moeda, mas também para cobrar juros sobre essa emissão. Nada mais do que a milenar prática da usura. Uma verdadeira quadrilha estava em ação naquela época, dedicada a alimentar o sucesso da prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro), que incluía J.P. Morgan (John Pierpont Morgan)5 e que serviria de fundamento para a passagem tranqüila da legislação que criou o Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos. Todos foram escolhidos a dedo pelos Rothschild e preparados para esse desfecho em 1913. Já famoso e muito rico, J.P. Morgan, que circulava com desenvoltura em todos os altos escalões do governo americano, começou a procurar um futuro presidente que apoiasse as idéias dos moneychangers de criar um banco central privado, com a finalidade primígena de lucro. Foi assim que conheceu Woodrow Wilson, então reitor da universidade de Princeton, no estado de Nova Jérsei.

O Federal Reserve System foi o desdobramento direto dessa aproximação de Morgan com Woodrow Wilson, mesmo diante das várias e infrutíferas tentativas de criar um banco central nos EUA ao longo do século XIX e que resultaram em pelo menos dois presidentes assassinados por oporem-se a essa idéia. O simples apoio de Wilson às idéias dos moneychangers constituiu um ato de alta traição. Um dos comentários públicos de Wilson sobre o assunto teria sido o seguinte: "Todos os nossos problemas econômicos seria solucionados se apontássemos um comitê de seis ou sete figuras públicas e homens espirituosos como J.P. Morgan para cuidar dos assuntos de nosso país". Essa assertiva confirmou as circunstâncias da verdadeira usurpação que os moneychangers estavam prestes a praticar para adquirir o controle fiscal e monetário dos Estados Unidos.

O deputado republicano Charles A. Lindbergh, do estado de Minnesota, declarou: "Aqueles que não simpatizam com o poder financeiro dessa turma serão banidos dos negócios e a população será atemorizada com as mudanças nas leis bancárias e monetárias". Os inocentes cidadãos americanos foram mais uma vez tragados para a noção da criação de um banco central e a conseqüente escravização econômica. O senador Nelson Aldrich, de Rhode Island, se tornou o líder da National Monetary Commission, composta de moneychangers fiéis a J.P. Morgan. A finalidade desta comissão era estudar e recomendar ao Congresso Americano mudanças no sistema bancário do país para eliminar quaisquer problemas que surgissem da oposição à intenção primordial de lucro financeiro. O senador Aldrich era o porta-voz das mais abastadas famílias da América, estabelecidas na costa leste. Sua filha casou-se com John D. Rockefeller Junior e deles nasceram cinco filhos: John, Nelson (que se tornou vice-presidente em 1974), Lawrence, Winthrop e David, depois dono e chairman do Chase Manhattan Bank. Assim que a comissão foi instalada, o senador Aldrich embarcou num tour de dois anos pela Europa, para consultas com os bancos centrais do velho continente (Inglaterra, França e Alemanha). Somente a viagem custou aos cofres públicos americanos cerca de US$ 300.000,00, uma soma fabulosa para aqueles tempos.

Logo após seu retorno em 1910, Aldrich reuniu-se com alguns dos mais ricos e poderosos homens americanos em seu vagão ferroviário privativo e todos partiram secretamente para uma ilha na costa do estado da Geórgia, Jekyll Island. Junto com eles viajou um certo Paul Warburg, que recebia um salário de US$ 500.000,00 anuais pago pela empresa Kuhn, Loeb & Co., para conseguir a aprovação da lei de criação do banco central americano e era sócio de ninguém menos do que o alemão Jacob Schiff, neto do homem que se associou à família Rothschild em Frankfurt. Na época, Schiff estava envolvido na derrubada do czar russo, empreitada que custou uns US$ 20 milhões e iniciou a revolução bolchevique que desaguaria na União Soviética.

Essas três famílias financeiras européias, os Rothschilds, os Schiffs e os Warburgs estavam todas ligadas pelo matrimônio ao longo dos anos, assim como os Rockefellers, Morgans e Aldrichs nos EUA. O segredo desta reunião insular na Geórgia foi tão grande que os participantes foram instruídos a usar somente seus primeiros nomes para evitar que serviçais e criados descobrissem suas verdadeiras identidades.

Anos depois, um dos participantes dessa secretíssima reunião, Frank Vanderlip, presidente do National City Bank of New York e representante e protegé da família Rockefeller, confirmou a realização do evento. Citado numa reportagem do jornal Saturday Evening Post de 09.02.1935 ele disse: "Eu me portei secretamente e furtivamente como qualquer conspirador. Nós sabíamos que se vazasse qualquer informação de que estávamos impondo ao Congresso Americano uma nova legislação bancária não teríamos a menor chance de sua aprovação".

A idéia principal da reunião em Jekyll Island era desdobrar a intenção principal de reintroduzir um banco central privado para controlar o dinheiro dos Estados Unidos. Não para o povo americano, mas para os moneychangers da Europa e de Nova Iorque. A atração do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) era simplesmente irresistível para os gananciosos argentários. Essa conspiração dos banqueiros privados americanos para seqüestrar a economia americana se tornava cada vez mais importante diante da competição dos pequenos bancos estatais do país. Como o próprio senador Aldrich diria anos depois: "Antes da promulgação do Federal Reserve Act (em 1913) os banqueiros nova-iorquinos dominavam apenas as reservas monetárias de Nova Iorque. Agora controlamos as reservas do país inteiro." John Rockefeller disse a respeito: "A competição é um pecado, temos que demovê-lo".

O crescimento da economia americana prosperou e as grandes corporações do país começaram a se expandir a partir de seus fabulosos lucros. Como os moneychangers não possuíam voz ativa sobre essa expansão, que se processava em nível corporativo longe de seus tentáculos, pois a indústria estava se tornando independente deles, algo tinha que ser feito para mudar a situação. O nome do banco central americano consagrado naquela reunião secreta de Jekyll Island, na Geórgia, Federal Reserve Bank, foi escolhido para dar a impressão de que a instituição era pública, sem fins lucrativos e para administrar a economia americana em nome dos cidadãos contribuintes. Ledo engano. O nome foi apenas uma cortina de fumaça para esconder a intenção monopolista e opositora à concorrência da nova instituição, que tinha a exclusividade de imprimir as cédulas do dinheiro americano, criando dinheiro do nada, sem quaisquer lastro ou reservas e emprestando-o às pessoas sob juros.

Mas como é mesmo que o Fed cria dinheiro do nada? Comecemos com os bonds, ou letras do tesouro. São promessas de pagamento (ou IOUs, no acrônimo em inglês, originado de I owe you, "eu devo a você"). As pessoas compram esses títulos para garantir uma taxa de juros segura no resgate futuro. Ao final do prazo do papel, o governo repaga o valor principal mais juros, e o título é destruído. Atualmente existem cerca de US$ 5 trilhões desses papéis em poder do público. Agora, eis os quatro passos adotados pelo banco central americano para criar dinheiro do nada:

O Federal Open Market Committee (Comitê Federal do Mercado Aberto) aprova a compra de letras do Tesouro Americano no mercado aberto. Esses títulos são comprados pelo banco central americano, o Federal Reserve Bank. O Fed paga pelos títulos com créditos eletrônicos emitidos em favor do banco vendedor. Esses créditos não têm origem, não possuem qualquer lastro. O Fed simplesmente os cria e os bancos utilizam esses depósitos como reservas. Como segundo a prática do fractional reserve banking6 ou FRB, os bancos podem emprestar dez vezes mais do que o valor efetivo de suas reservas e sempre a juros, rapidamente eles conseguem produzir dinheiro do nada quando os tomadores começam a pagar os seus empréstimos. Que por sua vez surgiram do nada. O sistema FRB permite aos bancos não ter lastro em caixa equivalente aos depósitos dos clientes, vale dizer, se todos os correntistas resolvessem sacar o seu dinheiro o banco não teria como pagá-los, como aconteceu no crash da bolsa de Wall Street em 1929, do qual os moneychangers foram os únicos beneficiários e retomaram todas as propriedades e os bens do povo americano para revendê-los nos anos seguintes com grande lucro.

Desta forma, se o Fed adquirir, digamos, US$ 1 milhão em títulos, este valor se transformará automaticamente em US$ 10 milhões, do nada, sem qualquer lastro ou cobertura. O Fed simplesmente aciona sua gráfica e "imprime" os outros US$ 9 milhões e começa a emprestar o dinheiro a juros no mercado, através da rede bancária comercial. Assim, o banco central americano cria 10% do total desse dinheiro novo e os demais bancos criam os 90% restantes. Isto expande a quantidade de dinheiro em circulação e amplia o crédito e o consumo, levando as pessoas a comprarem mais e gastarem mais, inflando as estatísticas de crescimento nacional. Mas a verdadeira intenção desta operação é mais sinistra. Pretende o controle absoluto sobre a economia.
Para reduzir a quantidade de moeda circulante e provocar uma recessão, o processo é simplesmente revertido. O Fed vende os títulos ao público e o dinheiro sai dos bancos dos adquirentes. Os empréstimos têm que ser reduzidos em dez vezes o valor da venda porque, como vimos, o Fed criou US$ 9 milhões do nada.

Mas a duvida persiste: como estas operações deliberadas de inflação e deflação beneficiaram os grandes banqueiros privados que se reuniram secretamente em Jekyll Island para planejar a monopolização do sistema monetário americano e dominar a emissão de moeda?

Simples. Modificou radicalmente a reforma bancária realmente necessária para criar um sistema de financiamento público livre de dívidas, como os greenbacks7 do pres. Abraham Lincoln, representados por papel-moeda impresso e emitido pelo governo americano durante a Guerra Civil americana (1861-1865), um conflito entre os estados do norte contra os do sul. Lincoln, tal como seus antecessores Jackson8 e Madison9, era radicalmente contra o estabelecimento de um banco central, pois já conhecia a estratégia dos moneychangers. Ele favorecia a emissão da moeda nacional diretamente pelo Tesouro, um departamento cuja função era exatamente essa, a de atuar como administrador da corrência do país. Quando o Tesouro emite moeda, cada dólar impresso vale exatamente isso: um dólar, pois nasce consagrado pela confiança da população e pela certeza de que o dinheiro está sendo emitido sem especulação, sem incidência de juros. O dinheiro emitido pelo Federal Reserve, por outro lado, é exatamente o oposto. Traz embutidos juros e tem a intenção firme de lucrar ao ser "emprestado" ao governo, pois é isso o que o banco central faz: empresta dinheiro ao governo americano a juros. Em outras palavras, a tão propalada missão de "guardião da moeda", e "banco do povo", conceitos consagrados lá atrás através da criação do Banco da Inglaterra, nada mais é do que lucrar a qualquer custo e ainda controlar a emissão de moeda de um país. A estrutura do banco central favorece a centralização da oferta de moeda nas mãos de algumas poucas pessoas, com pouquíssimo controle político exercido pelo governo estabelecido.

Desde a proclamação da independência americana que políticos sérios e comprometidos com o desenvolvimento e o bem-estar da população da América se insurgiram contra os moneychangers. Em carta dirigida ao secretário do Tesouro, Thomas Jefferson disse em 1802: "Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que exércitos armados. Se o povo americano autorizar bancos privados a controlar a emissão de sua moeda, primeiro através da inflação e depois pela deflação, os bancos e as grandes corporações que crescerão em volta deles gradualmente controlarão a vida econômica das pessoas, privando-as de todo o seu patrimônio, até o dia em que seus filhos acordarem sem-teto, no continente que seus pais e avós conquistaram".

Basta examinarmos o sistema de indicação política do presidente do Fed, (atualmente Paul Bernanke). O chefe do Fed é indicado pelo presidente da república, mas tem mandato de 14 anos, separado da autoridade eleita pelo povo, muitas vezes perpetuando-se no cargo. Notórios presidentes do banco como Paul Volcker e Alan Greenspan constituem os verdadeiros "xerifes" da economia americana, e, por conseguinte, exercem influência planetária.

A criação do Federal Reserve Bank em 1913, consolidou definitivamente o controle dos moneychangers sobre o sistema financeiro americano, impedindo o retorno de uma política monetária de financiamento público livre de dívidas como os greenbacks de Lincoln e permitindo aos banqueiros criar 90% do dinheiro dos Estados Unidos baseado apenas no conceito de fractional reserves (reservas fracionais, sem lastro que garantisse a totalidade dos recursos) e emprestá-lo a juros. Menos de duas décadas após sua criação, a grande contração de crédito realizada pelo Fed no início dos anos 30 do século XX causaria a Grande Depressão de 1929. A independência do Banco Central americano só aumentou desde então, através da promulgação de inúmeras novas leis. A estratégia para enganar o público e fazê-lo pensar que o Fed era controlado pelo governo foi a criação de uma junta governante (board of governors) apontada pelo presidente do país e aprovada pelo senado. Os banqueiros tinham apenas que garantir que seus correligionários fossem os escolhidos para a junta, o que não era difícil, já que os banqueiros tinham dinheiro e dinheiro compra influência política em qualquer lugar do mundo.

Para entender a ação sinistra dos controladores das finanças mundiais
Logo após a reunião secreta de Jekyll Island, teve lugar uma verdadeira blitz de relações públicas. Os grandes banqueiros de Nova Iorque criaram um fundo educacional de US$ 5 milhões para financiar professores em universidades americanas importantes, em troca de apoio ao novo banco central. O primeiro a ser cooptado foi justamente Woodrow Wilson, de Princeton, que viria a ser tornar presidente dos EUA. Uma das primeiras ações legislativas dos moneychangers com o novo Fed foi uma lei conhecida como Aldrich Bill ("lei Aldrich") que logo foi apelidada pelo público como Banker's Bill, pois beneficiava apenas as grandes instituições financeiras. O congressista Lindbergh, pai do famoso aviador Charles Lindbergh que pela primeira vez cruzou o Atlântico sem escalas em 1927 voando num monomotor, disse: "O plano de Aldrich é o plano de Wall Street. Significa novo pânico financeiro, se necessário, para intimidar a população. O político Aldrich, pago pelo governo americano para representar o povo no Congresso, em vez disso, está propondo um plano para o grande capital".

A lei não foi aprovada. Os moneychangers então, através dos banqueiros novaiorquinos, financiaram Woodrow Wilson como o candidato democrata à presidência dos EUA. Coube ao filantropo e financista Bernard Baruch a tarefa de "doutrinar" Wilson nesse sentido, em 1912. Tudo estava pronto para o ataque final dos moneychangers europeus ao sistema financeiro do Novo Mundo. Essa luta já vinha desde os tempos da presidência de Andrew Jackson, ferrenho opositor da idéia de um banco central privado. Mas a capacidade de manobra do dinheiro logo se revelaria determinante, quando William Jennings Bryan, assessor de Jackson e vigoroso obstáculo entre os moneychangers e seu objetivo, sem saber da doutrinação empreendida por Baruch, apoiou a candidatura democrata de Wilson. Logo seriam traídos. Durante a campanha presidencial, os democratas tiveram o cuidado de "fingir" que eram opositores à lei Aldrich. Vinte anos depois, o congressista Louis McFadden, democrata da Pennsylvania, diria: "A lei Aldrich foi abandonada no nascedouro quando Woodrow Wilson foi nomeado candidato à presidência americana. Os líderes democratas prometeram à população que se fossem guindados ao poder não estabeleceriam um banco central para controlar as finanças da nação. Treze meses depois esta promessa foi quebrada e a nova administração do presidente eleito Wilson, sob a égide das sinistras figuras de Wall Street, estabeleceu a monárquica instituição do "banco do rei", nos mesmos moldes do Banco da Inglaterra, para controlar integralmente o sistema monetário dos Estados Unidos da América.

Após a eleição de Wilson, os magnatas J.P. Morgan, Warburg e Baruch apresentaram um novo projeto de lei, que Warburg denominou de Federal Reserve System. O partido democrata ovacionou o projeto, apontando-o como radicalmente diferente da lei Aldrich. Na realidade, a lei era praticamente idêntica em quase todos os seus aspectos. E foi assim que, no dia 22 de dezembro de 1913, às 11h da manhã, com um quorum ínfimo de apenas três senadores e apoiada pelo próprio presidente Woodrow Wilson, o Federal Reserve Act foi aprovado sem dissidências. Naquele mesmo dia, o congressista Lindbergh alertara: "Essa lei estabelece um mastodôntico feudo monetário (money trust) na Terra. Quando o presidente assiná-la, um governo invisível representado pelo poder monetário será legalizado em nosso país. As pessoas podem não perceber imediatamente, mas a verdade virá à tona no futuro. O pior crime legislativo da História está sendo perpetrado por essa lei dos banqueiros".

Esse verdadeiro ato de ganância e traição ao povo americano foi o resultado de uma longa batalha entre os moneychangers da Europa e os políticos americanos honestos. O sistema de fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) seria para sempre o desejo dos mercadores, agiotas e usurários e efetivamente nunca mudou desde o início do Renascimento quando começou a ser praticado. Outro ingrediente fundamental dessa equação era a taxação do povo e que foi consagrada na nova lei. A constituição americana, tal como foi redigida, não apenas excluía o governo de editar quaisquer leis (essa prerrogativa cabia somente ao Congresso) como também vetava a imposição de quaisquer taxas sobre a população. Apenas os estados podiam criar taxas e emolumentos, como fora o desejo dos founding fathers. A curiosa coincidência é que apenas semanas antes da promulgação do Federal Reserve Act, o Congresso havia aprovado uma lei criando o imposto de renda. Até hoje historiadores e estudiosos têm dúvidas se esta lei foi adequadamente ratificada antes de entrar em vigor.

O modelo de banco central criado pelos moneychangers nos Estados Unidos, com fundamento no pioneiro Bank of England, ganharia o mundo no século XX e hoje todos os países do planeta possuem um banco central igual ou similar, baseado num sistema de impostos como garantia do dinheiro que emprestam, a juros, aos governos de seus próprios países, literalmente mantendo esses governos e a população reféns de suas gananciosas políticas monetárias, expandindo e contraindo o crédito como melhor lhes apraz. O líder inconteste dessa atividade é o Fed americano, que "dita as regras" para seus congêneres em redor do mundo, mas o mecanismo é exatamente esse.
Como o Fed é um banco privado, sua intenção primordial é criar grandes dívidas junto ao governo e aplicar juros sobre elas e, como garantia de pagamento, precisa de um sistema de impostos à prova de erros. Desde os primórdios das atividades da família Rothschild na Europa que os moneychangers sabiam que a única garantia real de recuperar os seus empréstimos a reis, monarcas e governos era o direito do devedor de taxar a população.

Em 1895 a Suprema Corte americana considerou inconstitucional uma forma similar de taxação do público. Mais uma vez o senador Aldrich veio em socorro dos moneychangers e empreendeu vigoroso lobby no Congresso para provar que a nova taxação era necessária. E sucedeu. Seus colegas congressistas acederam sem se dar conta de que haviam votado o "elo perdido" do tabuleiro de xadrez dos moneychangers em sua jornada para dominar os Estados Unidos da América no século seguinte, bem como o resto do mundo com seu conceito de "bancos centrais privados".

Em outubro de 1913 o senador Aldrich apresentou novo projeto de lei fiscal no Congresso, dando ao governo federal o direito de cobrar impostos, o que era apenas permitido aos estados da união. Para os moneychangers era essencial que o governo federal pudesse taxar a população, sob pena de não conseguirem dar seguimento à estratégia de criação de dívidas crescentes com aplicação de juros. Essa estratégia foi repetida em todos os países do mundo durante o século XX até que todos se tornassem devedores de seus bancos centrais e garantissem os empréstimos através da cobrança de impostos ao público.

Revendo a história do Vigésimo Século e a dos Estados Unidos em particular, podemos observar claramente como a sombra gananciosa e sinistra dos poderosos moneychangers manipula a agenda planetária até hoje. A prática de financiar os dois lados de um conflito, por exemplo, tornou-se uma de suas atividades regulares, opondo o capitalismo ao comunismo e este ao socialismo, religiões contra religiões e raças contra raças. Durante todo o século passado, os moneychangers, que não têm país, bandeira, hino ou deus, tiveram o controle em suas mãos.

Eles financiavam um dos lados até que estivesse suficientemente forte e pronto para uma guerra, depois financiavam o lado oposto e deixavam ambos se destruírem até ficarem sem recursos. A solução para ambos os oponentes saírem do fundo do poço em que se haviam atirado era criar mais e mais impostos para satisfazer a ganância e a usura dos argentários10.

Não é difícil pintar o quadro real desta fraude. O risco que os moneychangers corriam era mínimo, pois os empréstimos que faziam eram apenas constituídos de cédulas de papel criadas do nada, através do sistema do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro). A prática se tornou até mais fácil com o advento dos computadores, que simplesmente adicionaram mais zeros às operações. Os cidadãos dos países devedores eram a garantia dos empréstimos enquanto continuavam a pagar seus impostos e estavam submetidos às diretrizes de seus governos estabelecidos. Foi assim que os moneychangers europeus ganharam controle sobre as inocentes massas da civilização do planeta e continuam a detê-lo na atualidade.

Para termos uma idéia da ativa participação dos moneychangers na Primeira Grande Guerra (1914-1918) é preciso entender que o conflito era essencialmente entre a Rússia e a Alemanha. A França e a Inglaterra foram partícipes involuntários. Entretanto, ambos os países tinham membros da família Rothschild no controle de seus bancos centrais, mantendo-os reféns econômicos juntamente com suas colônias ultramarinas. Os moneychangers insuflaram a guerra sob o pretexto da defesa nacional, financiando todos os lados envolvidos até a exaustão física e material. Depois de quatro anos de derramamento de sangue, os argentários reuniram-se com todos os envolvidos e desenvolveram um sistema de taxação para pagar as dívidas de guerra, que acabaria por desencadear o surgimento do nazismo e a eclosão da II Guerra Mundial, que funcionou da mesma forma.

A grande restrição creditícia imposta pelo Fed no início dos anos 30 causou a quebra da bolsa novaiorquina de 1929, com impacto em todo o mundo. O presidente Roosevelt acabou por falir a economia americana ao ceder a todos os mandamentos dos moneychangers, inclusive confiscando todo o ouro em poder do público e aplicando severas sanções a quem não o entregasse. Foi assim que surgiu Fort Knox, um dos grandes embustes americanos, famoso na literatura e no cinema por guardar uma imensa fortuna em barras de ouro, mas, que, na realidade, nunca foi auditado desde sua criação há mais de seis décadas e suspeita-se que tenha pouco ou nenhum ouro guardado atualmente, que teria sido enviado aos bancos europeus como garantia de empréstimos feitos pelos argentários ao governo dos EUA.

Dez anos depois do crash, em 1929, todos os players de um lado e de outro do Atlântico estavam tão depauperados que uma nova guerra tornou-se iminente. Os moneychangers, principalmente através do Fed americano, financiaram todos os lados e aguardaram a eclosão do conflito. Até os nazistas receberam dinheiro deles. O projeto Manhattan, que deu aos Estados Unidos a bomba atômica, foi o coup de gras dos especuladores, viabilizando a emergência dos americanos como primeira potência mundial, mas também criou as condições essenciais para a Guerra Fria entre os americanos e a União Soviética, mais um projeto de alta lucratividade para os moneychangers nas décadas seguintes com a corrida armamentista bipolar.

A Guerra da Coréia (1950-1953) e do Vietnam (1959-1975) são exemplos das práticas do fractional reserve lending praticada pelos bancos centrais para prover os governos de recursos para custear os conflitos, então já sob controle global dos moneychangers. O assassinato do presidente Kennedy em Dallas, Texas, em 1963, é uma repetição das circunstâncias envolvendo a era de Jesus há 2.000 anos. No dia 30.06.1963, Kennedy promulgou a Ordem Executiva no. 11.110, retirando do Fed o poder de emprestar dinheiro a juros ao governo federal norte-americano. Com uma canetada, o pres. Kennedy criou as condições para encerrar as atividades do Banco Central americano. Essa ordem restaurou ao Depto. do Tesouro o poder de emitir dinheiro sem passar pelo Fed e, portanto, sem cobrança de juros. O dólar deixou de ser nomeado Federal Reserve Note e passou a ser emitido como United States Note e não seria mais emprestado ao governo, seria impresso por ele, sem juros. Essa lei foi sua sentença de morte. Cinco meses depois, em 22.11.63, Kennedy foi assassinado em Dallas por Lee Oswald, que por sua vez foi morto a tiros por Jack Ruby no dia em que daria seu primeiro depoimento público sobre o caso. Jesus também confrontou os moneychangers e o tribunal Sanhedrin do templo judeu revelando (?) sua ganância monetária e acabou morto. Diante da possibilidade de perder o controle das massas e o direito de cobrar taxas e impostos, os moneychangers agem rápida e violentamente.

Alguém ainda tem dúvida sobre a origem da atual crise econômica que assola o planeta, iniciada com a retomada dos imóveis da categoria sub-prime e depois com o desmantelamento da "bolha" de investimentos de Wall Street, cujos efeitos irão impactar severamente todos os países do mundo, lamentavelmente os mais pobres com mais crueldade?

Fica fácil compreender o papel dos bancos centrais mundiais, liderados pelo Fed em todas essas crises. Quem é mesmo que está emprestando cerca de US$ 850 bilhões ao mercado nos EUA, injetando dinheiro nas empresas e nos bancos?

Ele mesmo, o Fed. Desta forma, expandindo e contraindo o dinheiro em circulação no mercado, os bancos maiores retomam ativos e o patrimônio das pessoas por uma bagatela e os revendem a preços usurários. Milhões de pessoas e negócios vão à falência, perdem suas casas e até a roupa do corpo, enquanto os moneychangers continuam sua opulenta trajetória de acumulação de dinheiro e poder.

Desconhecidas pela grande maioria das pessoas no planeta, essas informações estão a clamar uma decisão séria e definitiva da população diante desse cruel sistema de ganância e poder exercido por um pequeno grupo há mais de 300 anos, em contrapartida aos ensinamentos de amor ao próximo, irmandade e temor a Deus professados pela religião.

Será que somos suficientemente civilizados para tomar esta decisão de forma adequada, quer individual ou coletivamente, para as futuras gerações?

Ou também nós, diante do dinheiro e de todas as oportunidades e do poder que ele oferece, seremos tomados pela ganância e pela usura?

Uma coisa é certa. A civilização contemporânea, tal como está estabelecida, não subsistirá por muito mais tempo. Os problemas gerados pela cultura do dinheiro, do lucro, da ganância e do individualismo já estão destruindo a natureza do planeta de forma irreversível para os nossos descendentes. Aí reside o cerne da delicada decisão que nossa civilização terá que adotar, mais cedo ou mais tarde.

Se não enfrentarmos vigorosamente o embate milenar entre fortes x fracos e ricos x pobres, buscando ascender a uma consciência coletiva mais humana e amorosa e suprimindo os valores argentários, estaremos certamente acelerando nosso caminho para o fim.

É preciso que alcancemos sabedoria através de um renascimento espiritual, se quisermos deitar o pavimento para a sobrevivência das gerações futuras.
------------------------------------------------------------------------------------

Todas as citações deste artigo, quer no texto principal, quer nos rodapés, podem ser conferidas em livros e matérias atuais e da época ou diretamente pela Internet, através de ferramentas de busca como o Google e outros.

NOTAS DE RODAPÉ E REFERÊNCIAS:
1 Pai de Mayer Amschel [Bauer] Rothschild, autor da afirmação que abre o texto (acima).
2 Pela primeira vez em sua história, a empresa Lehman Brothers viu-se enredada em problemas especulativos e pediu concordata no início de setembro/2008 para evitar a falência.
3 A respeito, veja a história do conflito de Waterloo no Google, utilizando as palavras chave "Waterloo" + "Nathan Rothschild". É importante realizar a pesquisa com as aspas e o sinal de mais para atingir o resultado esperado.
4 Veja no Google, sempre entre aspas para "focar" a pesquisa.
5 Banqueiro, financista e colecionador de arte americano que dominou o financiamento corporativo e a consolidação industrial no século XIX, ele articulou a fusão das empresas Edison General Electric e Thompson-Houston Electric Company que se transformou na General Electric, a conhecida GE. Também participou ativamente da criação da United States Steel Corporation, fruto da união da Federal Steel Company com a Carnegie Steel Company, que se tornou uma das grandes siderúrgicas americanas. Doou grande parte de sua fabulosa coleção de arte ao Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque.
6 Fractional Reserve Banking = Sistema Bancário de Reserva Fracional, em que apenas uma pequena fração (às vezes até nenhuma, zero) dos depósitos bancários tem lastro em moeda corrente disponível para saque dos depositantes.
7 Greenback = verso verde. Os dólares impressos por determinação do presidente Abraham Lincoln tinham o verso em cor verde, para diferenciá-los das demais cédulas da moeda americana.
8 Do presidente Andrew Jackson, ao expulsar uma delegação de banqueiros internacionais do Salão Oval da Casa Branca: "Vocês são um ninho de vespas e ladrões cuja única intenção é acampar em torno da administração federal americana com sua aristocracia monetária perigosa para as liberdades do país".
9 Do presidente James Madison (quarto presidente americano): "A história registra que os moneychangers se utilizaram de toda sorte de abusos, intrigas e de todos os meios violentos possíveis para manter o controle sobre governos através da emissão de moeda".
10 A propósito, leia sobre "A República de Weimar", período de inflação galopante na Alemanha entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, em que o poder de compra do marco alemão foi completamente pulverizado pelas altas taxas cobradas dos países aliados vencedores do conflito.
Revista Jus Vigilantibus, Domingo, 12 de outubro de 2008

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A US Federal Reserve e os Judeus

Embora descendente de cristãos-novos transmontanos (e não praticante), apoquenta-me profundamente esta estranha ligação entre o grande capital e os judeus. Ontem, no meio de uma insónia, decidi desvendar algumas questões, tudo graças a esta estranha depressão colectiva, histórico legado do P(N)S de José Sócrates e acólitos e que está aí para durar...Consultei o Board of Directors da Reserva Federal Norte-Americana, seguindo a pista da conspiração e confirmo o que já receava: todos eles são judeus!...Que estranha simbiose (se é esta a palavra adequada) entre a maior potência da mundo e o povo judeu!...Os USA dependem do dinheiro dos judeus (pois a Reserva Federal é uma instituição privada) para sobreviverem (assim como todos nós por efeito dominó), e estes dos USA para sobreviverem naquele pedaço de terra do Médio Oriente...Não consigo imaginar que binómio é este, estando eu habituado pelo raciocínio científico (e filosófico) a raciocinar com base na tríade, o terceiro elemento que gere os dois restantes...Indago-me e partilho esta dúvida com um velho amigo meu francês, descendente de judeus, e recordo que na Segunda Guerra aparentemente os líderes judeus não tiveram escrúpulos em eliminar o seu próprio povo, pois é sabido que capital judeu alimentou as armas nazis.

Este espírito seguramente sobrevive desde os tempos remotos da civilização tal como a conhecemos, desde a Babilónia, desde a Caldeia, pois os Judeus irrompem na história com toda a força de um povo sofrido e plenamente experimentado nas intempéries de toda a ordem. Mas, como quebrar com sabedoria (e sem retornar à barbárie dos pogroms) este ciclo viciado que liga sectores judaicos da alta finança desde tempos remotos (autênticas máfias?), e que põe aparentemente em causa a liberdade e o progresso do homem?!...

[Abrãao Zacuto]

domingo, 14 de agosto de 2011

Instabilidade social no Reino Unido

O que se viu há dias atrás não é mais do que o reflexo da estrutura social inglesa e a perigosa vertente da globalização económica, que prefere os lucros ao progresso da sociedade. Os jovens tornam-se independentes mais cedo do que em Portugal, mas pressupõem ir ao encontro do mercado de trabalho que está seriamente abalado, a não ser que as pessoas se conformem a trabalhar (quase) de borla. Tempos fantásticos estes! nem o George Orwell com o seu texto Animal Farm poderia imaginar podermos chegar a este ponto!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sobre a agricultura e a indústria em Portugal

Dei recentemente uma pequena volta pela Espanha e impressionou-me a abundância de pequenas e médias indústrias, a forma sistemática e metódica de cultivo das terras (apesar da secura de toda a região de Espanha que visitei, Estremadura, Castela e Andaluzia). Quando entrei em Portugal, por Ayamonte, subindo depois pela A2 em direção ao norte, já de noite, foi penoso constatar a escuridão quase permanente que acompanhou a viagem, entrecortada por luzes raras de algumas habitações, só voltando a ser notória a presença humana a partir das cercanias de Setúbal em diante. Estas observações mostram por si só a existência de um desequilíbrio fundamental na gestão do território português, praticamente com o interior desocupado. 

A ausência de uma agricultura firme em Portugal é seguramente uma das razões, se não mesmo a principal, do actual sub-desenvolvimento do nosso país. Sabe-se que o actual estado da agricultura em Portugal se deve a normas comunitárias, pensadas para redesenhar o espectro geopolítico europeu. Não é resultado de decisões inocentes. As grandes civilizações estão associadas a eras de progresso na agricultura e às civilizações prímevas da Mesopotâmia, Indus, Vale do Nilo, Azteca e Inca, e mais perto de nós, as civilizações Grega e Romana.

Ora a agricultura é o sustentáculo de qualquer nação, pois que antes de tudo há que alimentar os seus habitantes. O cultivo da terra exige a fixação das pessoas, no mínimo durante o período da gestação até à colheita, que pode durar meses (no mínimo 90 dias). Durante esse período o homem procura ocupar o seu tempo e é natural que comece a tratar de animais, a colher o seu leite e alimentar e cuidar dos animais recém-nascidos, mantendo estes bem alimentados e entretidos. Para que toda esta actividade se mantenha é necessário construir habitações, estábulos, armazéns, colocar cercas, instalações eléctricas, e hidráulicas, etc. Com o tempo, é fácil compreender que é inevitável o estabelecimento de uma rede mercantil, com alguns construindo casas para outros, trocando materiais e serviços, fabricando móveis e utensílios, mantendo empregos tais como baby-sitters, etc. Esta rede constitui o substrato sobre o qual uma nação se sustém. Não é necessário grandes investimentos, basta uma terra por cultivar. O Estado pode ter um papel importante, por exemplo, financiando ou distribuindo terras que estão em sua posse desocupadas, cedendo-as para cultivo, estimulando a ocupação do território. Pouco mais do que isso. O Estado, como discutirei num artigo próximo, hoje em dia é em muitos aspectos redundante, sendo hoje evidente de que foi apoderado por forças oligárquicas a um nível global. A Bélgica sobrevive faz um ano sem governo... e não se sente falta dele. Aliás, as agências de rating pouco afectaram a sua situação económica.

Está provado que o crescimento dos sectores (regressei à antiga ortografia...) secundário (produtos industriais) e terciário (serviços) dependem do "excesso agrícola", isto é, do excesso de produção de alimentos sobre o consumo dos mesmos pelos seus produtores, aspecto este destacado por Adam Smith, tendo mostrado que a emergência de uma agricultura progressiva esteve na base da revolução industrial. O governo deveria ter um cuidado especial, definindo políticas que favoreçam a emergência de uma agricultura familiar, estudando as formas de implementação de uma agricultura em larga escala, que beneficiará apenas alguns. A industrialização rural ocorre rapidamente quando se estabelece uma agricultura de pequena-escala, que cria oportunidades para a emergência de empresas rurais na área do comércio, indústria e serviços. A agricultura estabelece efeitos retroactivos, tais como a produção de fertilizantes e outros produtos, entre os quais sementes de alta qualidade. Estabelece também ligações para o nível de marketing e processamento de produtos agrícolas, transportes, reparações de materiais agrícolas, consumos de bens duráveis (rádios, televisões, bicicletas, relógios, ...) Por sua vez, a agricultura de larga-escala, promove a industrialização urbana.

Apesar de toda a envolvente técnica, a via agrícola é a mais segura para nos tirar da pobreza, em particular os que mais foram afectados pela governação socialista (!) do JS e dos sicários da "globalização" e que possam dedicar-se a essa actividade. O governo devia ponderar seriamente uma política agrícola para Portugal, sem se deixar submeter aos ditames da Alemanha e Bruxelas, pois falta claramente neste país ideais a alimentar. Um deles é seguramente a autenticidade!

[Abrãao Zacuto]