Manifesto pelo Fim do Regime Finançocorrupto instalado no pós-25 de Abril
Ao fim destes últimos trinta anos, o denominador comum que salta à vista, é um país que teve um momento aúreo no pós-25 de Abril, como era inevitável com a chegada de uma enorme força de trabalho das ex-colónias e com os financiamentos laudos proporcionados pela Comunidade Europeia.
Atualmente, o que salta à vista é um Estado presente em todas as actividades das nossas vidas, sobretudo para sacar dinheiro a quem trabalha com impostos sobre impostos sobre impostos, com regulamentos de toda a ordem (agora nem da Asae se ouve falar, imersa que está em escândalos de corrupção), com penalidades de toda a ordem, mas com uma justiça que não funciona (como convém num Estado altamente flagelado pela corrupção, como é o nosso).
Ouve-se falar do Estado a toda a hora, ouve-se e vêem-se nos écrans ou no papel, notícia tal sobre ministro tal, ou secretário de estado tal, ou vem à liça o que disse o secretátio-geral do Ps ou do PSD, ou do CDS, ou do BE, num corropio estonteante, cada um alvitrando uma medida mais assustadora do que o outro, cada um procurando no fundo mais escuro da sua alma doente, uma medida, um decreto, que possa "legitimar" o acto de sacar mais dinheiro ao contribuinte, ao pequeno e médio empresário, ao artista, ao criador, ao trabalhador precário ou sem um tosto no bolso, ou ao idoso que já nem forças tem para se mexer (e que tudo deu enquanto foi força activa da sociedade, e acreditou), tudo aquilo que ainda se vê, que é material, que está do "outro lado" e não nos "cofres", ou melhor, "bolsos" do governo.
Onde estão os honestos teóricos de menos Estado, melhor Estado? Eu sou a favor de menos Estado, muito menos Estado. Eu não quero ouvir falar do Estado e seus "agentes" quando por algum motivo abro a TV, ou a rádio, ou pego num jornal ou revista. Estou francamente saturado, e sei que não o único a olhar o céu...
Exigo menos deputados, menor ministérios, a liberalização da rádio, jornais, e canais de televisão. Dêem a voz a quem discorda e pensa, a quem tem alternativas e sabe criticar o que mal está. Dêem a voz a quem não é ouvido, porque incómodo. Parem de difundir notícias lúgubres até à exaustão. Falem do futuro, do que se pode fazer, do que temos de bom e de mau. E escolham escorraçar o mal desta sociedade doente. O novo Regime deverá criar um novo homem português, autêntico, livre, com mentes preparadas, desejando o progresso. O novo Regime deve aplicar as suas forças na Educação, na Saúde, deve deixar livre o cidadão para trabalhar, para pensar, para criar e construir. É claro que assim o Estado deixará de ter a "importância" que tem nas nossas vidas, pois na verdade não é um Estado na acepção primeira que a história lhe conferiu. O Estado é um cão de guarda da Banca e Corporações multi-bilionárias. É um cão tinhoso que não nos larga as pernas, que nos persegue por todos os cantos, raivoso e perseguidor. É este o Estado que tem que acabar.
É de mais, há que criar alternativas que ponham um ponto final a este "Regime", a esta vilanagem com características nacionais, mas que corroem o que de melhor Portugal cria, produz. Alternativas com gente capaz, competente, com mentes que não sejam nos "moldes" do que vemos por todo o lado. A minha dúvida é esta: haverá gente para tal?
Enquanto trabalhador e contribuinte depauperado, eu quero menos Estado!
AZ
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