Dois ex-directores do banco islandês Kaupthing, nacionalizado
de urgência em 2008, foram detidos, anteontem, informou, através de comunicado,
o procurador que chefia o inquérito sobre a implosão do sistema bancário da
Islândia.
Hreidar Mar Sigurdsson, ex-director do Kaupthing, e Magnus Gudmunsson,
ex-director da sucursal do Banco no Luxemburgo, foram, ontem, colocados em
prisão preventiva durante sete e 12 dias, respectivamente, anunciou à rádio
pública islandesa RUV o procurador encarregado do caso, Olafur Hauksson. A
decisão foi tomada ao fim da manhã de ontem por um juiz do Tribunal de
Reykjavik.
Em Outubro de 2008, o sistema bancário islandês, cujos activos representavam o equivalente a 10 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do país, implodiu, provocando a desvalorização acentuada da moeda e uma crise económica inédita.
Os proprietários dos três bancos islandeses - Kaupthing, Landsbanki e Glitnir -, nacionalizados de urgência para evitar uma falência generalizada do país, são acusados, num relatório parlamentar, de terem abusado das suas posições, ao assumirem empréstimos "desapropriados". Sigurdsson e Gudmundsson são os primeiros dirigentes de um dos três bancos a serem detidos.
O procurador investiga entre outros "factos de criminalidade económica, infracção de leis sobre a segurança social, incluindo abusos de mercado, e violações à lei sobre as sociedades".
Sigurdsson, nascido em 1970, dirigiu o Kaupthing de 2003 até à sua implosão e nacionalização, em Outubro de 2008. Com outros responsáveis do Kaupthing, foi acusado de ter emprestado demasiado dinheiro aos principais accionistas do banco, bem como aos seus dirigentes.
Sigurdsson e vivem actualmente no Luxemburgo, onde trabalham como consultores de uma sociedade, a Consolium, que criaram com antigos colegas do Kaupthing.
A casa de Sigurdsson em Reiquiavique foi atacada com tinta vermelha por várias vezes.
Em Outubro de 2008, o sistema bancário islandês, cujos activos representavam o equivalente a 10 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do país, implodiu, provocando a desvalorização acentuada da moeda e uma crise económica inédita.
Os proprietários dos três bancos islandeses - Kaupthing, Landsbanki e Glitnir -, nacionalizados de urgência para evitar uma falência generalizada do país, são acusados, num relatório parlamentar, de terem abusado das suas posições, ao assumirem empréstimos "desapropriados". Sigurdsson e Gudmundsson são os primeiros dirigentes de um dos três bancos a serem detidos.
O procurador investiga entre outros "factos de criminalidade económica, infracção de leis sobre a segurança social, incluindo abusos de mercado, e violações à lei sobre as sociedades".
Sigurdsson, nascido em 1970, dirigiu o Kaupthing de 2003 até à sua implosão e nacionalização, em Outubro de 2008. Com outros responsáveis do Kaupthing, foi acusado de ter emprestado demasiado dinheiro aos principais accionistas do banco, bem como aos seus dirigentes.
Sigurdsson e vivem actualmente no Luxemburgo, onde trabalham como consultores de uma sociedade, a Consolium, que criaram com antigos colegas do Kaupthing.
A casa de Sigurdsson em Reiquiavique foi atacada com tinta vermelha por várias vezes.
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