terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Deutsche Bank escondeu 12 mil milhões de dólares de perdas

[Caros concidadãos, com mais esta notícia o "quadro" começa a ficar mais evidente, torna-se mais transparente a fonte da crise global financeira, uma verdadeira vergonha da nossa dita civilização! Queremos que os responsáveis sejam julgados e punidos, basta de criarem tragédia entre os inocentes!...Original aqui. AZ]
 
O banco alemão camuflou prejuízos durante a crise financeira, evitando assim um resgate governamental.
O Deutsche Bank não reconheceu perdas de cerca de 12 mil milhões de dólares durante a crise financeira, o que ajudou a que o banco evitasse ser resgatado pelo governo alemão, avança o “Financial Times”, que cita as queixas apresentadas aos reguladores norte-americanos por três ex-colaboradores do banco.
As três queixas feitas às entidades reguladoras dos EUA – incluindo a SEC, que supervisiona o mercado de capitais, sendo a homóloga da CMVM em Portugal – dizem que o Deutsche Bank apresentou avaliações erradas relativamente a uma grande posição em derivados.
Os antigos colaboradores do banco alegam que se o Deutsche tivesse contabilizado adequadamente as suas posições – no valor nominal de 130 mil milhões de dólares -, o seu capital teria caído para níveis perigosos durante a crise financeira e poderia ter sido necessário um resgate governamental para sobreviver.
Em vez disso, acusam os três ex-colaboradores, os “traders” do banco – com o conhecimento dos executivos seniores – evitaram registar as perdas, não fazendo a avaliação dos seus activos pelo valor do mercado, durante a crise nos mercados do crédito em 2007-2009.
Dois dos ex-colaboradores alegam que o Deutsche não avaliou correctamente o valor dos seguros fornecidos em 2009 pela Berkshire Hathaway, do famoso investidor Warren Buffett, sobre algumas dessas posições. Esta é a primeira vez que se fala da existência destes acordos. No entanto, o Deutsche refere, citado pelo “FT”, que estas alegações têm mais de dois anos e meio e que foram publicamente reportadas em Junho de 2011. Além disso, o banco sublinha que as queixas foram alvo de “cuidada investigação” e que se revelaram “totalmente infundadas”.
 

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