Não posso deixar de vos recordar, caros concidadãos num Estado usurpado por gente reles, pedante, ignorante, mau carácter, sem formação alguma, que há que reflectir, repensar uma alternativa a este modo de vida que nos querem impôr. Um modo de vida em que há os que usurparam o aparelho de Estado, clamando falsamente legimitidade, pois têm ganho as eleições à custa do controlo e manipulação dos "meios de informação" (isto é, dos meios de propaganda neo-fascista). Há que perdermos a ilusão, vivemos num Estado Neo-Fascista com uma aparência democrática, democrática apenas à superfície das aparências, aparentemente democrático para um emigrante que vem visitar a sua terra depois de longa ausência, ou de um turista, encantado com as belezas do país e da sua história passada (porque a moderna, é uma verdadeira vergonha, leiam a opinião dos Capitães de Abril sobre a situação actual para entenderem o que vos digo). O teste decisivo vem quando nos nos surge algum problema; aí compreendemos o inferno que este "jardim à beira-mar plantado" é, na realidade. Posso assegurar-vos que, se não fosse o PCP e os movimentos de libertação coloniais, ainda estaríamos vivendo no "Antigamente", pois na verdade, após todos estes anos volvidos, a "ele" voltámos...
Hoje em dia, o controlo dos meios de propaganda do Regime é feita com tal sapiência, que se torna inútil a existência de uma PIDE-DGS. Dava por demais nas vistas. Basta a inoperância da Justiça, a corrupção do Parlamento, o controlo dos impostos, a precariedade do emprego, e mais todas as "torneiras" que os "governantes" têm à frente para fechar. Sim, porque os nossos "governantes", como pouco sabem da vida (confundem-na com cartões de crédito, importância pessoal, carros velozes, e roubar tudo o que podem), e pouco ou nada estão preparados para as "funções" que desempenham (é mais que evidente, lendo as histórias das suas "vidas", desde o "filósofo", ao transviado do mrpp, aos passos perdidos, aos ânjos sem correia, ao marques mentes, etc, porque são em grande número, embora sempre as mesmas figuras com aparência de conhecedores profundos, quando na verdade, são repetidores daquilo que ouvem e lêem lá fora), são suficientemente mentecaptos para não conseguirem imaginar meios de progresso económico, social, cultural, e, sobretudo, mental.
Agora, num sinal de maior falta de noção das dificuldades imensas que se estão adensando para a classe baixa e média (sustento da "democracia", e que hoje decai), prometem cortar os subsídios à população, já por si sobrecarregada e resvalando, dia após dia, para a indigência. Com carinhas de santos, apresentam-se na "comunicação social" como se fossem gente séria, um tal relvas e haja coelho, mas quando querem, traiçoeiramente, lá cortam mais este "benefício", os subsídios, a possibilidade de reforma, etc. Bravo! Compreendo hoje como "singraram na vida". Só historiadores mentecaptos poderão abonar a vosso favor, no futuro, se houver livros de história relatando o horror que foram "mansamente" capazes de perpetrar! Guardiões da morte! Até uma dona-de-casa orientaria melhor o país, pois o seu bom-senso seguramente ditaria que o pão, o leite, a fruta, a carne e o peixe, o arroz, a habitação, a educação e a saúde, enfim as coisas básicas para a sobrevivência humana não poderiam ser tocadas. Ora esta gente não sabe nada da vida! O passos namorou até ao limite da decência, protelando o final do curso o mais que pôde, enfim, o pai médico de província o sustinha; o "filósofo" foi "estudar filosofia", na verdade, está na boa vida em Paris, tirando Ciências Políticas, a "Sciences Po", curso que todos os que procuram abrigo nas esplanadas parisienses sonham em tirar, pois estudo é pouco e conversa é muita, conversa banal sobre política, sobre isto e aquilo, sobre absolutamente coisa nenhuma...Isto é conhecimento básico para quem estudou em Paris, quem conhece o meio, como é aqui o caso.
Na verdade, vivemos um cansaço enorme com esta "gente" (se) governando com o país, mostram e irão mostrar nos anos vindouros tudo aquilo que não deve ser feito a um país, a um povo, a inutilidade e fraude que são. Incapazes de mudar o "estado mental" em que vivem, estado mental provinciano e estado-novista, a actuação desta "gente" continuará a clamar nas nossas consciências (enfim, quem ainda a tem) a necessiade de mudança, de uma mudança na maneira de pensar, na maneira de actuar, compreendendo que é necessário criar no espaço político português, actual e completamente inútil e apodrecido, espaço para movimentos da sociedade civil, movimento(s) formado(s) por indivíduos competentes, honestos, não comprometidos com o Regime. Movimento, ou movimentos sociais, que repensem o país, que criem um país onde é possível e desejável trabalhar, construir uma sociedade solidária, onde valha a pena viver e conviver, onde o "estado mental" das pessoas seja de esperança, positivo, energizado, pois que compreendem qual o caminho a seguir, o caminho da educação e preparação das suas gentes para enfrentarem um futuro. É para isso que foi inventado o "governo" e as leis, para que se organize a harmonia entre pessoas com várias propensões, para que valha a pena viver em sociedade, para que cada um se ache necessário, peça fundamental de um mecanismo destinado a alcançar as estrelas. Que será só negro se continuar nas mão desta gandulagem, desta gente que vive imersa no seu próprio esterco da ganância e do dinheiro (e apenas isso), que vive da perversão moral e espiritual.
Só se fala de economia, de finanças, de mercados, como num repente tivessemos todos ficados prisioneiros de uma nova classe, os "gestores", os "novos ditadores", tal loucos Neros numa sociedade que perdeu o rumo, confundida até à completa cegueira. Eles bem sabiam, essa gente sem respeito e sem carácter, que "em terra de cegos quem tem olho é rei". A medida tal é inconstitucional? Aquela "torneira" pode trazer-nos mais dinheiro, embora vá acabar por aumentar o sofrimento das famílias, a criminalidade e a mortalidade? "Who cares?!...basta fechar esta também..." Gandulagem impune, intocável, fazem o que querem de nós. Há que dizer basta! Há que agir, antes que seja tarde demais, e o amor à nossa terra, à nossa história, a tudo aquilo que fomos, somos e poderemos um dia vir a ser, tem que ser respeitado!
As pessoas querem mudança, querem outra vida que não esta onde estamos enredados, como prisioneiros de gente manhosa, rude e falsa, os nossos "governantes". Os anos que se avizinham vão ser maus, com o corte de 30% do salário e o aumento constante dos impostos, preços, combustíveis, electricidade, preços dos produtos básicos que vão além das ricas Alemanha e França. Não sei como iremos sobreviver. Porém, eles próprios e acólitos irão viver na prosperidade, venderão tudo o que puderem, energia, terras, mar, ar, águas, o seu próprio povo, mas, imersos na sua podridão só cheiram a putrefação dos seus corpos e mentes, podres de ganância, petulância, maldade e ignorância. A coisa está muito má, não me admira mesmo que haja revoltas violentas nos tempos mais próximos. Por isso, meus concidadãos, aqui vos recordo, o sonho continua...
Um abraço forte deste vosso,
Abrãao M. Zacuto
Sem duvida que é preciso mudança mas atenção que não devemos cair em dogmas acabados e do passado,a questão ideológica de esquerda versus direita é uma armadilha a que devemos evitar.O que precisamos é de liberdade e progresso verdadeiros sem partidocracias.Leia António Sérgio(apologista do cooperativismo)e vai entender onde quero chegar,também Garaudy chegou ao busilis da questão nos seus livros Alternativa e Projecto Esperança.
ResponderEliminarConcordo inteiramente. Direita e esquerda, hoje em dia é um velho cliché. Mas há que construir um país com gente séria à frente dos nossos destinos. Seriedade e princípios morais. Sem isso não é possível viver em sociedade.
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