Contribuições para um Portugal com futuro: A nossa abordagem não deve ser lutar contra essas pessoas, porque elas são poderosas, têm exércitos, têm dinheiro, têm tudo. Não podemos lutar contra elas, usando as suas armas: a mentira e a violência. Seríamos destruídos. O caminho mais seguro reside em começarmos a desenvolver silenciosamente a nossa própria consciência, e sobretudo a dos nossos jovens, o que nenhuma força pode impedir. Este blog discorda ortograficamente.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Sobre o Declínio do Estado-II: Os Meios de Propaganda
Sobre o Declíneo do Estado. Parte II-Os meios de Propaganda
Abrãao M. Zacuto
Como foi aludido em nosso texto anterior (vd. Sobre o Declíneo do Estado-Parte I), com o desenvolvimento das armas nucleares e a evolução sofrida pelas leis internacionais, dificultando ou impedindo a sua expansão, as energias do Estado volveram-se para dentro, num processo caminhando agora até aos seus limites insuportáveis pelos cidadãos.
Usando até à exaustão as ferramentas que possui, impostos (que certamente irá explorar ad nauseam se a Sociedade Civil não tiver lucidez para se proteger, a História o dirá!), estatísticas, controladores de tráfego (e chegará o dia em que teremos implantes sub-cutâneos aplicados em seres humanos), polícia, ASAE, prisões, tribunais ao seu serviço (e de modo algum ao serviço da Justica!), educação compulsória, guerras, os mass media, desde a Segunda Grande Guerra o Estado tem destruído ou enfraquecido todas as instituições com que a sociedade civil sempre conviveu ao longos dos séculos, erigindo-se como a autoridade máxima em comando sobre a vida das pessoas. Estou certo de que o próximo grande combate da história será entre o Estado e a Sociedade Civil.
Em países como Portugal, e no espaço lusófono que partilha qualidades e defeitos comuns, este sistema alimenta-se na partidocracia, alimenta-se com os seus partidos e respectivos acólitos. Através dos seus mecanismos internos e não por mérito absoluto, ou pelo exemplo de vida e trabalho na sociedade, os políticos da casa sobem até ao poder absoluto. Os grandes escritórios de advogados, criados pelo sistema, são agora a guarda pretoriana do actual regime fascista prevalecente em Portugal.
Estranhamente, como é possível a sustentação deste sistema pérfido de exploração do homem pelo homem? Pois ele é possível, é sustentável, com os "meios de comunicação social", nova designação para o que na verdade mais não é do que "Propaganda"! As bases teóricas para a exploração dos meios de comunicação foram estabelecidos por um sobrinho de Sigmund Freud, um tal Edward Bernays, nascido na Áustria e que foi viver para os USA. Bernays usou pela primeira vez a psicologia humana e as ciências socias para desenvolver campanhas publicitárias persuasivas.
Estranhamente, como é possível a sustentação deste sistema pérfido de exploração do homem pelo homem? Pois ele é possível, é sustentável, com os "meios de comunicação social", nova designação para o que na verdade mais não é do que "Propaganda"! As bases teóricas para a exploração dos meios de comunicação foram estabelecidos por um sobrinho de Sigmund Freud, um tal Edward Bernays, nascido na Áustria e que foi viver para os USA. Bernays usou pela primeira vez a psicologia humana e as ciências socias para desenvolver campanhas publicitárias persuasivas.
Citemos aqui uma passagem do famoso livro de Bernays, Propaganda [1]:
The conscious and intelligent manipulation of the organized habits and opinions of themasses is an important element in democratic society. Those who manipulate thisunseen mechanism of society constitute an invisible government which is the trueruling power of our country… We are governed, our minds are molded, our tastesformed, our ideas suggested, largely by men we have never heard of.
Outra obra de Bernays cujo título diz tudo sobre o seu propósito intitula-se "Crystallizing Public Opinion" [2]. Esta livro abalou o mundo nas suas bases, foi a inspiração de Joseph Goebels na construção da tragédia do holocausto, e ensinou Goebbels a cativar o sentimento dos alemães para a causa Nazi...Consta que a admiração de Joseph Goebbels por Bernays era de tal ordem que até no gabinete ostentava uma fotografia do Bernays, um judeu... Com o filme "Jud Süss", Goebbles finalmente conquistou a opinião alemã para a Solução Final.
A Propaganda também é usada pelos Norte-Coreanos para justificarem o seu regime brutal. No vídeo embaixo compreende-se a intenção, e estou certo que os espíritos mais independentes reconhecerão aí também as suas verdades...
O filme Jud Suss Jud é uma ficção baseada num julgamento que envolveu um funcionário do tribunal de Wurtemburg. O que de facto aconteceu foi contado na forma de um "conto moral", partindo de um inocente jovem camponês, endividado, representando de facto a situação económica mais comum na Alemanha da época. A namorada tenta salvá-lo do credor pelos meios mais perigosos, e o credor, na verdade parece ter sido um tal Joseph Süß Oppenheimer , acabou preso numa jaula no centro da praça da cidade medieval onde decorre a trama. Este e outros filmes nazis foram confiscados pelos Norte-Americanos e levados para os USA, constando que os próprios soldados apreciavam este tipo gráfico de filme, as autoridades receando o pior, que os soldados americanos fossem ganhos para a causa nazi [3]...
Por todos estes motivos ocultos que aqui procuramos trazer a luz, compreende-se que nesta altura é crucial que o actual regime neo-fascista instalando-se em Portugal, se procure controlar os meios de comunicação em todos os seus recantos, privatizando a RTP, privatizando tudo o que é possível, sempre na lógica de favorecer os amigos, garantir a sustentação do regime, e escravizar a população...
REFERÊNCIAS:
[1] Edward Bernays, Propaganda
[2] Edward Bernays, "Crystallizing Public Opinion"
[3] Propaganda. Part 1, site OpenSalon.comhttp://open.salon.com/blog/rw005g/2010/08/24/propaganda_part_i_bernays_and_goebbels
Aprendendo o que é a Justiça numa aula prática de direito...
AULA PRÁTICA DE DIREITO
Uma manhã, quando nosso novo professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém disse nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos assustados porém, pouco a pouco, começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem na sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem pelos seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira do professor. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferenciar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém... respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos os nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
A doença mental em Portugal-artigo do psiquiatra Pedro Afonso
*Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no
Público*Público, 'A saúde mental dos portugueses', Pedro Afonso publicado a 21/06/2010
Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.
Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo
epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No
último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
perturbações durante a vida.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze
anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100
casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo
das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres
humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas
sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém
maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa,
deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos
ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de
alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três
anos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de
desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho
presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela
falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição
da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual,
tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.
*Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar
que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês,
enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à
actividade da pilhagem do erário público.* Fito com assombro e
complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de
escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando
já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com
responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos
números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de
pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um
mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de
um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência
neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o
estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se
há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma
inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.
Pedro Afonso
Médico psiquiatra ****
Público*Público, 'A saúde mental dos portugueses', Pedro Afonso publicado a 21/06/2010
Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.
Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo
epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No
último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
perturbações durante a vida.
http://milrazoes.blogs.sapo.pt/ |
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze
anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100
casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo
das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres
humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas
sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém
maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa,
deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos
ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de
alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três
anos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de
desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho
presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela
falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição
da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual,
tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.
*Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar
que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês,
enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à
actividade da pilhagem do erário público.* Fito com assombro e
complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de
escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando
já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com
responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos
números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de
pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um
mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de
um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência
neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o
estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se
há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma
inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.
Pedro Afonso
Médico psiquiatra ****
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Olho por olho...dente por dente...! Exigimos também em Portugal!
Olho por olho...dente por dente...!
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Resultado actual da política de Fraçois Hollande
Eis o resultado da política adoptada por Hollande ... em 56 días no cargo:
- Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuido pelas regiões com maior número de centros urbanos com os suburbios mais ruinosos.
- Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuido pelas regiões com maior número de centros urbanos com os suburbios mais ruinosos.
- Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estaduais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha € 650.000/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras " . Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 ago 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."
- Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados , dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública.
- Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.-
- Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.
- Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatiais" que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.
- Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem porporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou sair.
- Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de € 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vai à escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.
Resultado: Olhem que SURPRESA !!!
O spread com títulos alemães caiu, por magia. A inflação não aumentou. A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de junho, pela primeira vez em três anos.
Conhecer Cavaco Silva...
"Nunca me engano e raramente tenho dúvidas"Se querem conhecer melhor Cavaco Silva, atentem neste power point...Deixo aqui para registo histórico...
http://www.mediafire.com/?shj7n5s6mrzz5sv
Corrupção ou Allgarvice? Como é isto feito?...
[Circula nas redes sociais, mas não há Justiça que averigue...AZ]
Cabendo a Cavaco Silva a promulgação dos OE e sabendo-se da tentação que este governo tem para a aplicação de truques e artifícios, aos portugueses interessaria mais que o governo não tivesse vendido um pavilhão -que nada indica que devesse ser vendido- a um familiar de um Presidente da República cujos 'negócios' fiscais e com o BPN são também pouco claros.
Como é que um indivíduo com uma pesada dívida fiscal - 420 mil euros, mais os 66 mil euros de juros de mora porque não paga - ganha o concurso e pode comprar por 21,2 Milhões de euros um bem público cujo valor é cerca de três vezes superior?
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Passos Coelho & Co.: os coveiros de Portugal...
Este artigo do The New York times mostra uma realidade que nos é negada pelos "governantes" da nossa desprezada nação.
A situação económica está bem caracterizada:
Mas, o que fazer?
Link aqui para o artigo do NYT.
A situação económica está bem caracterizada:
O rácio da dívida de Portugal para a economia global, ou o produto interno bruto, foi de 107 por cento, quando recebeu o socorro. Mas a razão tem crescido desde então, e até 2013 deverá atingir 118,6 por cento.No estrangeiro todos se admiram com a aparente conformidade dos portugueses, ao contrário do que se vê no resto do mundo, a meu ver mais por apatia e falta de discernimento do que por alguma virtude especial.
Isso não é necessariamente porque a dívida geral de Portugal está a crescer, mas porque sua economia está a encolher.
As projeções mais otimistas apontam para uma contracção de 3 por cento da economia em 2012, após um declínio de 1,5 por cento em 2011. Oficialmente, o desemprego está em 14,9 por cento, e mais de 30 por cento dos jovens do país estão fora do trabalho. Mas alguns analistas sugerem que o governo está subestimando a verdadeira taxa de desemprego, sobretudo para os jovens, que eles dizem pode correr tão elevada como 40 ou 45 por cento.
Hospitais estão fechando. Benefícios estatais, os salários públicos e pensões estão sendo cortados. Novos impostos foram adicionados, e os impostos antigos aumentaram. O governo vendeu sua participação na companhia elétrica nacional a uma empresa estatal chinesa.
Mas, o que fazer?
Link aqui para o artigo do NYT.
AZ
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