Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou gerou a crise americana,
segue breve relato económico para leigo entender...
É assim:
O Ti Joaquim tem uma tasca, na Vila Carrapato, e decide que vai vender copos
"fiados"aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.
Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da
dose do tintol e da branquinha (a diferença é o preço que os pinguços pagam
pelo crédito).
O gerente do banco do Ti Joaquim, um ousado administrador formado em curso
muito reconhecido, decide que o livrinho das dívidas da tasca constitui,
afinal, um activo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao
estabelecimento, tendo o "fiado" dos pinguços como garantia.
Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do
banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro
acrónimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e
conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro
inicial todo mundo desconhece (os tais livrinhos das dívidas do Ti Joaquim).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com
fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro
para pagar as contas, e a tasca do Ti Joaquim vai à falência. E toda a
cadeia pifou.
Viu... é muito simples...!!!
segue breve relato económico para leigo entender...
É assim:
O Ti Joaquim tem uma tasca, na Vila Carrapato, e decide que vai vender copos
"fiados"aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.
Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da
dose do tintol e da branquinha (a diferença é o preço que os pinguços pagam
pelo crédito).
O gerente do banco do Ti Joaquim, um ousado administrador formado em curso
muito reconhecido, decide que o livrinho das dívidas da tasca constitui,
afinal, um activo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao
estabelecimento, tendo o "fiado" dos pinguços como garantia.
Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do
banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro
acrónimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e
conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro
inicial todo mundo desconhece (os tais livrinhos das dívidas do Ti Joaquim).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com
fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro
para pagar as contas, e a tasca do Ti Joaquim vai à falência. E toda a
cadeia pifou.
Viu... é muito simples...!!!
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