segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Até nas campanhas de solidariedade o governo rouba...



[circula redes sociais. AZ]

Em Inglaterra, a cadeia de supermercados Waitrose, oferece uma moeda (uma chapa) a cada cliente que faz compras acima dum determinado valor. O cliente, à saída, tem, normalmente, três caixas, cada uma em nome duma instituição social sediada no município, para receber as referidas moedas, de acordo com a opção do cliente. Periódicamente, são contadas as moedas de cada caixa e a empresa entrega em dinheiro, à respectiva instituição, o valor correspondente, donativo esse que, diminui os seus lucros mas, também, tem o devido tratamento em termos de fiscalidade.  Em Portugal, as campanhas de solidariedade custam ao doador uma parte para a instituição, outra parte para o Estado e mais uma boa parte para a empresa que está a “operacionalizar” (?!...) a acção. Um país de espertos... até na ajuda aos mais necessitados. Mas nós ficamos quietos e calados, ou então, estupidificamos porque queremos... 

Muito triste, muito triste, mas é bom saber...
Leiam s.f.f. e repassem.
Programa de luta contra a fome.
Nada é o que parece.
veja:

 

Decorreu num deste fins de semana mais uma ação, louvável, do programa da luta contra a fome mas,....façam o vosso juízo!

A recolha em hipermercados, segundo os telejornais, foi cerca de 2.644 toneladas! Ou seja 2.644.000 Kilos.
Se cada pessoa adquiriu no hipermercado 1 produto para doar e se esse produto custou, digamos, 0.50 € (cinquenta cêntimos), repare que:


2.644.000 kg x 0,50 € dá 1.322.000,00 € (1 milhão, trezentos e vinte e dois mil euros), total pago nas caixas dos hipermercados.


Quanto ganharam???:
- o Estado: 304.000,00 € (23% iva);
- o Hipermercado: 396.600,00 € (margem de lucro de cerca de 30%).
 
Nunca tinha reparado, tal como eu, quem mais engorda com estas campanhas...

Devo dizer que não deixo de louvar a ação da recolha e o meu respeito pelos milhares de voluntários.

MAIS....,

É triste, mas é bom saber...
 
- Porque é que os madeirenses, receberam apenas 2 milhões de euros da solidariedade nacional, quando o que foi doado eram 2 milhões e 880 mil?


Querem saber para onde foi esta "pequena" parcela de 880.000,00 € ?? !!!!!!


A campanha a favor das vítimas do temporal na Madeira, através de chamadas telefónicas é um insulto à boa-fé da gente generosa e um assalto à mão-armada.


Pelas televisões a promoção reza assim: Preço da chamada 0,60 € + IVA. São 0,72 € no total.


O que por má-fé não se diz, é que o donativo que deverá chegar (?!!) ao beneficiário madeirense é de apenas 0,50 €.
Assim oferecemos 0,50 € a quem carece, mas, cobram-nos 0,72 €, mais 0,22 € ou seja 30%.


Quem ficou com esta diferença?


1º - a PT com 0,10 € (17%), isto é, a diferença dos 50 para os 60.


2º - o Estado com 0,12 € (20%), referente ao IVA sobre 0,60 €.


Numa campanha de solidariedade, a aplicação deu uma margem de lucro pela PT e da incidência do IVA pelo Estado, são o retrato da baixa moral a que tudo isto chegou.


A RTP anunciou com imensa satisfação, que o montante doado, atingiu os 2.000.000,00 €.


Esqueceu-se de dizer, que os generosos pagaram mais 44%, ou seja, mais 880.000,00 €, divididos entre a PT (400.000,00 €, para a ajuda dos salários dos administradores) e o Estado (480.000,00 €, para auxílio do reequilíbrio das contas públicas e aos trafulhas, que por lá andam).


A PT, cobra comissão de quase 20%, num acto de solidariedade !!!


O Estado, faz incidir IVA, sobre um produto da mais pura generosidade!!!


ISTO É UMA TOTAL FALTA DE VERGONHA, SOB A CAPA DA SOLIDARIEDADE. É BOM QUE O POVO SAIBA, QUE ATÉ NA CONFIANÇA SOMOS ROUBADOS.


ISTO É UM TRISTE ESBULHO, À BOLSA E AO ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE DO POVO PORTUGUÊS!!!
 
Pelo menos. DENUNCIE!
 
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
 
Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade vergonhosa.


António Lopes

 
 

2 comentários:

  1. Um fundo branco nesse texto ajudava bastante.Mas estou de acordo com a análise sem dúvida.

    ResponderEliminar
  2. Sem dúvida, caro Ricardo Amaral. Vou compor o texto.

    ResponderEliminar