sexta-feira, 28 de junho de 2013

Portugal: um país governado por opulentos reformados-texto de Paulo de Morais

*Mais um  artigo de Paulo Morais**
**Professor Universitário*


* O Bando de reformados governa o País !!*
«O destino do país está na mão de  aposentados.
O presidente Cavaco Silva, a primeira figura do Estado, é reformado. A segunda personalidade na hierarquia protocolar, Assunção Esteves, é igualmente pensionista.
Também nos governos nacional e regionais há ministros que recebem pensão de reforma como Miguel Relvas ou até Alberto João Jardim.
No Parlamento, há dezenas de deputados nesta situação. Mas... também muitas câmaras são presididas por reformados, do Minho, ao Algarve, de Júlia Paula, em Caminha, a Macário Correia, em Faro.
É imensa a lista de políticos no activo que têm direito a uma pensão.
Justificam este opulento rendimento com o facto de terem prestado serviço público ao longo de doze anos ou, em alguns casos, apenas oito.
Esta explicação não convence, até porque uma parte significativa deste bando de reformados não só não prestou qualquer relevante serviço à nação como ainda utilizou os cargos públicos para criar uma rede clientelar em benefício próprio.
Foi graças a esta teia que muitos enriqueceram e acederam a funções para que nunca estiveram curricularmente habilitados. A manutenção até hoje destes
privilégios e prebendas é inaceitável, em particular nos tempos de crise que atravessamos.
Sendo certo que a responsabilidade por este anacronismo não é de nenhum destes políticos e ex-políticos em particular - também é verdade que todos têm uma culpa partilhada por não revogarem este sistema absurdo que atribui tenças milionárias à classe que mais vem destruindo o país.
Urge substituir este modelo pelo único sistema admissível que é o de que os titulares de cargos públicos, quando os abandonam, sejam indemnizados
exactamente nos mesmos termos que qualquer outro trabalhador.
E que passem a reformar-se, como todos os restantes cidadãos, quando a carreira ou a idade o permita.
É claro que dirigentes habituados a acumular reformas de luxo com bons salários jamais compreenderão os problemas dos que têm de viver com salários de miséria; ou sequer entenderão as dificuldades dos que sobrevivem apenas com pensões de valor ridículo. Não serão certamente estes reformados de luxo que conseguirão proceder às reformas estruturais de que Portugal tanto está a precisar.»

Paulo Morais, Professor Universitário

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ERSE: Mais um chulo.

 
 
MAIS UM CHULO!!
                                                                       
  
    

ISTO AINDA VAI ACABAR POR PROVOCAR UMA REVOLUÇÃO E O PIOR É QUE EM VEZ DE SER UM 25 DE ABRIL ATÉ PODE SER UM 28 DE MAIO.
  

 Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE

 
É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....

 Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
 de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
 Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
 poucos devem saber para o que serve.

 Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
 porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
 maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
 risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos,
 subsídios ou outros quaisquer benefícios.

 Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
 com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois

anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas
 você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».


 E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
 própria!».

 E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais
 12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador
 que se despede e fica a receber seja o que for?
».

 Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
 respondeu, que «
o regime aplicado aos membros do conselho de administração
 da ERSE foi aprovado pela própria ERSE
». E que, «de acordo com artigo 28 dos
 Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
 estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».

 Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus
 gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.

 Dizendo ainda melhor: 
o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
 a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a benção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.


 Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas, voltemos à nossa história...

 O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo.

 Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o
 sector energético.

 E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.

 A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.

 Ou seja, a ERSE não serve para nada.Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos
 aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.



 
JÁ AGORA FAÇAM LÁ O FAVORZINHO DE REENVIAR PARA A V/ LISTA DE AMIGOS, COM A FOTO DOCHULO, PARA QUE FIQUE BEM CONHECIDO !  

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Reformas por tempo de serviço-Proposta de emenda constitucional




REFORMAS POR TEMPO DE SERVIÇO - Leia é importante

 
Importante para todo o povo português:
 
FAMILIARES, AMIGOS, COLEGAS, CONHECIDOS... VAMOS ADERIR À PRESENTE "PEC" ( PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL), DE INICIATIVA POPULAR.
Se hoje todos nós temos que trabalhar 35 anos para conquistar a reforma, eles também podem fazer por merecer...
Vamos acreditar que é possível mudar este país.Depende de nós começarmos este movimento, ou então achar que não vale a pena e ficarmos apenas reclamando.Atenção PORTUGAL tem que ser agora.
 
É SÓ REPASSAR , CASO VC CONCORDE...
 

É assim que começa.

Peço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de endereços, e pedir a cada um deles para fazer o mesmo.

Em três dias, a maioria das pessoas no Portugal terá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Lei de Reforma da Assembleia

(emenda à Constituição)


PEC de iniciativa popular:
Lei de Reforma do Assembleia (proposta de emenda à Constituição  

1. O deputado será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de deputado’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente ao seu trabalho como cidadão normal.
2 A Assembleia (deputados e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo actual de reforma da Assembleia passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores deputados participarão dos benefícios dentro do regime do INSS      exactamente como todos outros portugueses. O fundo de reforma não pode ser usado para qualquer outra finalidade.


3. Os senhores deputados e assessores devem pagar os seus planos de reforma, assim como todos os outros portugueses.

4 Aos deputados fica vedado aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

5. Os deputados e seus agregados perdem seus actuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo português.

6. A Assembleia deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo português, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna da Assembleia.

7. Exercer um mandato na Assembleia é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Deputados não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.

8. É vedada a actividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objecto tiver qualquer laço com a causa pública. “

Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas em Portugal receberá esta mensagem.
A hora para esta PEC - Proposta de Emenda Constitucional
- é AGORA.
É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR A ASSEMBLEIA E OS PARTIDOS.

Se você concorda com o exposto, REPASSE. Caso contrário, basta apagar e dormir sossegado.

Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO para que possamos ajudar a reformar Portugal.
 
 NÃO SEJA ACOMODADO.....
NÃO ADIANTA SÓ RECLAMAR...
NÃO CUSTA NADA REPASSAR......
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

4 portugueses na reunião anual do Clube de Bildeberg...

Na reunião anual do clube Bilderberg estarão 4 portugueses:
Balsemão, Barroso, Paulo Portas e António José Seguro!!! Bate Certo.
 
Isto significa que o plano dessa gente é colocar nos próximos tempos Portas e Seguro no governo. A mesma gente, a mesma corrupção e visão curta para Portugal...O dinheiro, como se a vida fosse apenas regida por esse deus luciferiano, que é necessário, mas para servir a vida de todos e não de apenas alguns.
 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Crise da Crítica- texto de Pedro Bacelar de Vasconcelos


Original aqui.

Foram surpreendentes as reações suscitadas pelas críticas contidas no relatório divulgado a semana passada pelo Fundo Monetário Internacional em que este admite ter cometido erros graves no programa de resgate financeiro da Grécia, a começar pelo seu desenho original - de maio de 2010 - e que desfere acusações severas à condução pela União Europeia do combate à crise do euro, que abordei nesta coluna na passada sexta-feira. A Comissão Europeia, disfarçando o embaraço inicial, iria rejeitar com veemência as críticas do FMI ao passo que o Banco Central Europeu optava por ignorá-las.
O Governo grego, menos de uma semana depois de ter manifestado a sua satisfação com o "mea culpa" do FMI - que desaconselhava, mesmo com prejuízo das reformas estruturais, novas medidas de austeridade - anunciou de surpresa o fecho da televisão e da rádio públicas, mandando para o desemprego cerca de 2700 trabalhadores. A decisão anunciada pelo primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, foi logo denunciada pelos partidos da coligação governante e desencadeou uma greve geral, somando generalizados testemunhos de solidariedade por toda a Europa. Ao ponto de a Comissão Europeia se sentir obrigada a esclarecer publicamente que tal medida não constava sequer das recomendações feitas pela troika!
No mesmo dia, o FMI dava por concluída a sétima avaliação do programa de resgate da dívida portuguesa e advertia novamente a Europa quanto à forma como tem gerido a crise, realçava a importância de alargar os prazos de amortização para não comprometer a sustentabilidade da dívida soberana e recomendava também ao Governo português a aceleração das reformas estruturais e da consolidação orçamental, sem esquecer a necessidade de apoiar a criação de emprego e "facilitar a recuperação económica". Enfim, orientações alinhadas com preocupações expressas pelos nossos atuais governantes e pelo Presidente que os suporta. É por isso surpreendente que Aníbal Cavaco Silva, de visita ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo, tenha escolhido precisamente esta oportunidade para opinar sobre a conveniência de excluir o FMI da troika: "É tempo de o desenho dos programas de ajustamento, a sua avaliação e acompanhamento serem feitos por membros das instituições europeias". Porque, sustentou, os "objetivos e a visão" do FMI são "diferentes". "O objetivo do FMI está muito voltado para a estabilização financeira, na União, nós temos objetivos de desenvolvimento harmonioso, de coesão e de crescimento económico".
Por seu lado, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de visita à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, lamentava "que as instituições da troika se coloquem no plano público com divergências tão grandes. Porque isso gera, evidentemente, instabilidade e incerteza nas pessoas, em particular na Grécia, mas também nos mercados de uma maneira geral". "É claro que ajudaria que as instituições da troika evitassem este espetáculo público de estarem a dar motivos que podem suscitar a desconfiança dos mercados". Enjoa tanto "decoro" e subserviência quando uma pequena oportunidade se oferecia para reclamar as mudanças que tardam nos centros de decisão europeus à custa, com "juros de mora", dos periféricos do Sul.
O que haverá de comum entre Antonis Samaras, Pedro Passos Coelho e Aníbal Cavaco Silva? Será uma ideologia? Aquela que hoje define as políticas europeias, que se justifica com a globalização económica e satisfaz os interesses da finança internacional? Provavelmente, não. Dessa ideologia sem rosto nem bandeira terão consciência os altos quadros da "Goldman Sachs International" e alguns "intelectuais" por demais notórios. Serão movidos por alguma afinidade eletiva com o Presidente da Comissão Europeia? Não parece... nem mesmo entre os portugueses. Provavelmente, lá no fundo, encontraremos pouco mais do que a partilha de uma resignação oportunista à

terça-feira, 11 de junho de 2013

O Padre frade mendicante Vítor Melícias deixou o "trabalho" e reformou-se...

Padre frade mendicante Vítor Melícias  deixou o "trabalho" e reformou-se...
 
É por estas e outras,....que não acredito nas boas palavras!
 
  Para quem já "esqueceu" ou não teve conhecimento, aqui fica a informação de que não são só alguns políticos a "embolsar":
 
Mando como recebi... de um católico que acredita no juízo final!..... 
No caso prejuízo afinal
 
Quando Jesus regresse, de certeza que não vai ver com bons olhos os seus representantes na Terra com privilégios e mordomias que Ele nunca teve e nunca permitiu.
 Antes os representantes em Marte ou em Saturno ou ...
AQUELE FRANCISCANO AMOROSO QUE IMPEDIU QUE TODAS AS AGENTES EM GEREATRIA (AJUDANTES DE LAR) DA SANTA CASA DA MISERICORDIA DE SETÚBAL E OUTRAS FOSSEM CONSIDERADAS TÉCNICAS E VIRAM O SEU VENCIMENTO REDUZIDO PARA MENOS DE METADE.
TUDO EM NOME DE DEUS, CLARO...  

Mais um pobrezinho...  


Padre Melícias com pensão de 7450 euros,
O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES),um rendimento anual de pensões de, e só,

104 301 euros .

Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, voto de pobreza a que a Ordem Franciscana obriga, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos.

Com 71 anos, Vítor Melícias declarou, em 2007, ao Tribunal Constitucional um rendimento total de 111 491 euros, dos quais 104 301 euros de pensões e 7190 euros de trabalho dependente.
'Eu tenho uma pensão aceitável, mas não sou rico', diz o sacerdote.

Melícias frisa que exerceu funções com 'remuneração ligeiramente acima da média", que corresponde a uma responsabilidade na Misericórdia de Lisboa, no Serviço Nacional de Bombeiros.


E eu a julgar que esta gente praticava o " espírito de missão " e o "trabalho de voluntariado"!!!
REPASSEM EM NOME DA MORAL MAIS ELEMENTAR

                           Que nos valha DEUS...!
          oremos-Lhe